quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O resultado das eleições legislativas IV (BE)

O BE duplicou o número de deputados e aumentou cerca de 200 mil votos o seu resultado eleitoral. Verdade.
Contudo, e levando em conta o que os dirigentes, perdão, Francisco Louçã o omnisciente, disseram na campanha eleitoral em que pretendiam ser a 3ª força partidária e com isso sujeitar o PS a coligar-se com ele, esta eleição não correu bem. Até porque o número de deputados do BE em conjunto com os do PS não chegam para a maioria parlamentar que tanto Louçã desejava, embora dissesse que não.
No que respeita à noite eleitoral do BE, o que retive foi a prepotência e falta de humildade dos seus dirigentes.
Trinta minutos após as primeiras projecções já um eminente dirigente do BE, um ex qualquer coisa, anunciava que o BE e passo a citar "mais que dobraria o número de deputados".
Falta de modéstia fica mal a qualquer um e em qualquer circunstância, mas mais mal fica quando repetidamente caímos nela, que tem sido o caso dos responsáveis do BE.
Num partido recém formado, partido na verdadeira acepção da palavra pois ideologicamente o BE é uma amálgama de ideologias, por isso na maior parte dos casos apenas o omnisciente Louçã discursa e onde esconderam dois fundadores, um deles o Major Mário Tomé ex-UDP, dos comícios e das sessões do BE sabe-se lá porquê, num partido recém formado dizia eu, fica sempre bem um pouco mais de humildade. Ainda para mais num agrupamento de pessoas que se dizem de "esquerda moderna", só comparável à "esquerda possível" que o também ex-qualquer coisa Manuel Alegre preconizou num comício do PS.
Quanto ao BE, espero ter tempo e paciência para escrever mais umas coisas.

Paulo «sopas» Amaral

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