quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O Salário Mínimo Nacional

Neste momento discute-se o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) em sede de concertação social.
Não tenho formação em economia, mas sei fazer contas. Se o SMN for aumentado para 600 euros já em 2016, como defendido pela CGTP e pelo PCP, significa que os patrões vão pagar mais 3,16 €/dia por cada trabalhador que receba o SMN.
Mas se o aumento for para os 530 euros como preconizado pelo governo, esse esforço patronal passaria a ser de 0,83 €/dia por cada trabalhador.
Convenhamos que não é por aqui, pelo aumento do SMN, que os patrões deixarão de ter o lucro almejado.
Mais, num estudo recente foi considerado que os custos do trabalho nos gastos de uma empresa ronda os 0,65%...
Assim, é de todo imperioso que as empresas tenham custos de energia mais baixos, até porque o que as empresas pagam de energia vai tudo para os bolsos de privados, muitos deles estrangeiros, para assim poderem ter uma almofada financeira maior para poderem pagar salários condignos.
Ora, posso considerar que a relutância em se aumentar o SMN não passa de uma batalha ideológica, sendo que os patrões têm a sua grande quota parte, mas também o PSD e o CDS ao não aceitarem o aumento do SMN, não ficam bem nesta fotografia, porque tanto uns como os outros, defendem de forma apodíctica os baixos salários e a precarização laboral.
O aumento do SMN é uma exigência incontornável enquanto forma de valorização e de dignificação do trabalho e dos trabalhadores não deixando de ser um instrumento de combate à pobreza e do desenvolvimento económico.

ACORDAI,POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

As "Posições Conjuntas".

Muito tenho ouvido e lido sobre o novo governo da República.
Muito se tem dito e escrito, sobre a legitimidade do governo do PS, que tem o apoio dos deputados do PCP, do BE e dos Verdes.
Inclusivamente,ontem foi dito no debate da moção de censura do PSD/CDS ao governo do PS, que o governo em funções foi feito nas costas do Povo.
Só que, desde o dia 4 de outubro muito se tem dito sobre a legitimidade de um governo do partido que teve o 2º melhor resultado, mas que conseguiu congregar a maioria de deputados em seu apoio. Sim, porque quando o Povo exerce o seu direito cívico de votar em eleições legislativas, o que está a fazer é a eleger os 230 deputados e não a eleger o primeiro ministro.
E isto é que faz toda a diferença, embora alguns não queiram.
Relembro que, em 2011, o PSD concorreu sozinho às eleições legislativas e após os resultados o CDS "pediu por favor" para se coligar com o PSD, criando assim uma maioria parlamentar de direita na Assembleia da República que nos transportou à situação actual. E nem o PSD nem o CDS antes das eleições disseram de forma apodíctica aos seus eleitores que se coligariam após o sufrágio...
Aqui chegados, a um governo do PS com o apoio parlamentar do PCP, do BE e dos Verdes, convém lembrar que ninguém pode pretender que se corrija todas as malfeitorias que o PSD e o CDS nos fizeram durante 4 anos, de um momento para o outro.
Há que ter paciência e aguardar que as posições conjuntas entre os partidos que apoiam este governo, dê os seus frutos.
Sobre a posição conjunta do PS com o PCP, que foi pública, pelo que li reparo que nenhum dos dois partidos esqueceu a sua génese nem a sua base ideológica.
O que PCP e PS assumiram através da Posição Conjunta foi assumirem que existem medidas levadas a cabo pelo anterior governo, que são por demais urgentes reverter para que se dê resposta aos direitos dos trabalhadores e do Povo por forma a que se consiga repor os salários e os rendimentos dos trabalhadores e na devolução de todos os direitos que foram alvo de esbulho nos últimos 4 anos.
Quanto ao que alguns têm dito sobre o facto de tanto o PS como o PCP, mais este, terem mandado para trás das costas ideias fortes da sua ideologia, lembrei-me de um princípio de Karl Marx segundo o qual são de concluir acordos para a acção contra o inimigo comum, leia-se adversário comum, mas nunca se deve «comerciar com os princípios».

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A privatização da TAP

A TAP foi vendida a um consórcio de nababos por 10 milhões de euros, segundo o que se sabe. Este valor representa cerca de 10% do valor de um dos 71 aviões que a TAP possui.
Ainda há quem considere este um bom negócio.
Não. Não é um bom negócio, não só pelo ridículo do valor que foi feito, mas também pelo facto de o governo não ter legitimidade, pois encontrava-se em gestão depois de ter caído, para tomar qualquer medida de âmbito legislativo ou administrativo. Além de que considero, não só eu como é claro pelas opiniões difundidas na comunicação social, que privatizar uma empresa como a TAP é um erro.
Além de que mais uma vez o anterior governo fez um negócio " da China", pois em caso de incumprimento por parte do consórcio comprador, o Estado obriga-se a recomprar a empresa através da Parpública, não caindo o ónus de qualquer incumprimento nem nos bancos nem no senhor Pedrosa ou Neeleman, os nababos que compraram a TAP.
Este é aquele tipo de negócio que deixa qualquer um com a " pulga atrás da orelha", quanto mais não seja pelo facto de ter sido feito à pressa e à noite depois do governo ter caído.

E foi constrangedor ouvir o anterior PM dizer que a TAP tinha que ser privatizada porque o Estado não sabe gerir a empresa. Ora se o Estado não sabia gerir a TAP, o PM só tinha uma coisa a fazer que era demitir a administração do sr. Pinto e de seguida demitir-se ele, porque é assim que faz quem se sente incompetente para ferir a coisa pública.

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Até que enfim...

Finalmente o PR deu posse ao governo do PS, que tem o apoio parlamentar, e por conseguinte a maioria dos deputados eleitos, do PCP, do BE e do PEV.
Esta decisão é tardia.
Era por demais evidente que o PR queria a todo o custo manter em funções o governo da sua área politica.
É por de mais evidente que a decisão tomada lhe causou e causa muitos engulhos.
Mas é a decisão que deve ser tomada!
Porque até nesta matéria o PR violou a Constituição da República Portuguesa.
Se não vejamos.
No seu artigo 80, a CRP diz que "A organização económico-social assenta nos seguintes princípios:
a) Subordinação do poder económico ao poder politico democrático..."

Ora o que este PR fez ao ouvir primeiro economistas e banqueiros em vez dos partidos com representação parlamentar foi, mais uma vez, ir contra o estatuído naquele artigo da CRP.
Mas não é só aqui que a CRP é subvertida por aquele que deve ser o seu maior defensor e cumpridor.
O discurso de tomada de posse do PR demonstrou alguma azia que foi por demais evidente no tom com que se dirigiu ao novo PM como pelas ameaças que fez descaradamente como aquelas que ficaram nas entrelinhas do seu discurso.

ACORDAI POVO, ACORDAI.

Paulo «sopas» Amaral

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A evidência.

A realidade aí está a demonstrar o irrevogável, o verdadeiro, aquilo que é imutável, não o "irrevogável" do Paulo Portas.
O capitalismo não só é incapaz de dar solução aos problemas das pessoas, como tende a  agravá-los, tornando mais evidente a sua natureza exploradora, opressora, predadora e agressiva.
O capitalismo, coloca assim, em evidência as suas insanáveis contradições...
E, para mim, isto está por demais evidente, em relação à constituição do "novo" governo saído das eleições de 4 de outubro.
Já aqui disse que quem deve ser chamado a formar governo deve ser essa dupla que nos roubou durante quatro anos e que até foi além do programa da troika...
Já aqui disse que quem deve ser governo devem ser os Coelhos e os Portas deste País.
Mesmo em minora!
Porque já não tenho paciência para estes jogos florestais de Coelhos, Portas e Costas.
Embora se diga que as eleições legislativas sejam para escolher um primeiro ministro, todos sabemos que uma mentira dita muitas vezes se torna a maior das verdades!
Porque o que as eleições legislativas determinam, é a constituição da Assembleia da República. É o preenchimento dos 230 lugares existentes na Casa da Democracia. A partir daí, da constituição dos 230 lugares de deputados da Nação, é que deve ser nomeado o primeiro ministro! Por uma questão simples e de coerência, também do PR, que sempre defendeu uma maioria parlamentar para governar, ainda para mais em situação tão dificil.
É constitucional e moralmente legítimo que PS, a CDU e o BE pretendam formar uma maioria parlamentar e permitam ao PS formar governo com ou sem a participação da CDU e do BE.
Mas, como já disse, também é constitucionalmente legítimo que este PR dê posse a Passos Coelho como primeiro ministro. Por muito que custe a um Homem de esquerda...

Paulo «sopas» Amaral

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Medo, tenham muito medo...

É o que me apraz dizer de todos os comentários que tenho lido e ouvido acerca desta situação da constituição, ou não, do novo governo.
É o que demonstram aqueles que estão sentados nas cadeiras do poder e que a todo custo pretendem manter.
É o que demonstram aqueles que após quatro anos de manigâncias e de roubos, pretendiam continuar as mesmas políticas.
Como afirmei no meu anterior blogue, o PSD ganhou as eleições.
Por isso deve ser convidado a formar governo. Assim, sem ter a maioria no parlamento. Não pode andar a pretender ter aquilo que os Portugueses não lhe deram. Pelo contrário, até retiraram à coligação 700 mil votos e a maioria absoluta.
Agora, também como disse no mesmo blogue, o PR deve ser coerente com o que tem andado a dizer e dar posse a um governo com maioria parlamentar.
Seja essa maioria de direita, de "centro" ou de esquerda.

Paulo «sopas» Amaral

Pordata

Diz um estudo da Pordata, publicado no seu site que, comparando o ano de 1974 com 2014, e descontando o efeito da inflação, as pessoas que recebem o salário mínimo ou os beneficiários das pensões mínimas de velhice e invalidez do regime geral da Segurança Social recebem praticamente o mesmo.
E ainda dizem que Portugal está melhor ao fim de quatro anos de políticas assentes em roubo de salários, de pensões e de benefícios sociais.

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

O drama,a tragédia, o horror...

Nestes últimos dias recordei-me do Artur Albarran.
Na década de 90 do século passado, este jornalista terminava invariavelmente as suas reportagens com esta frase: "O drama, a tragédia, o horror".
E recordei esta frase depois de ler e ouvir a panóplia de "comentadores" e "opinadores" sobre a possibilidade de Portugal vir a ter um governo apoiado pelos partidos de esquerda.
Segundo estes "comentadores" e "opinadores" ter um governo do PS apoiado pelo Partido Comunista Português e pelo Bloco de Esquerda seria, para Portugal, um drama, uma tragédia e um horror.
Tenho que ser honesto.
Quem teve o maior número de votos foi a coligação PSD/CDS onde, se formos a ver bem os resultados, o CDS foi completamente absorvido pelo PSD.
Por outro lado, e segundo palavras do PR, este só estaria disposto a convidar para primeiro ministro aquele que conseguisse dar estabilidade parlamentar a esse mesmo governo.
Mas, continuando a ser honesto, reparo que seguindo a douta opinião do PR, penso, fundamentada na Constituição da República Portuguesa, este terá que levar a cabo a constituição de um governo com maioria parlamentar, seja ela de direita ou de esquerda.
Porque, os adjetivos enunciados no título deste texto, e parece-me que levados à letra pelos "comentadores", "opinadores" que nos intoxicam nas televisões, rádios e nos jornais não devem ser levados a sério neste paradigma. Explico porquê.
O drama foi termos tido nestes últimos quatro anos um retrocesso civilizacional, onde emigraram nestes últimos anos cerca de 500 mil portugueses e todos eles com nível de educação elevado, ao contrário do "boom" emigratório dos anos 60 do século XX, onde os menos preparados é que emigravam.
A tragédia, tem a ver com o aumento de desempregados, a diminuição do emprego, a precariedade no trabalho, a facilidade com que se despede, ver o relatório da OCDE publicado hoje, os baixos salários e a pobreza inerente a esses mesmos baixos salários.
O horror, deve ser tido em conta quando pensarmos que poderemos estar sujeitos a mais quatro anos da mesma política, de direita, que nos trouxe até aqui...
A economia definha...
O emprego é precário...
Os salários são baixos...
Trabalhamos mais horas do que os outros países...
O desemprego de longa duração está muito acima da média europeia...
Os impostos que pagamos são mais elevados...
O rendimento das famílias desceu 8,9%...
O Povo vive pior!
Veja-se o relatório da OCDE, publicado hoje nos órgãos de comunicação social.
A isto é que eu digo, o drama, a tragédia, o horror. Não a um suposto governo apoiado pela esquerda.
Contra o estigma de sermos governados pela Esquerda, devemos lutar!

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Refugiados, a ignomínia!

Para os que me conhecem verdadeiramente, esta minha opinião pode parecer paradoxal.
Mas, garanto que não é!
Tenho lido, ouvido e visto em todos os meios de comunicação social, iniciativas dos mais variados quadrantes da sociedade europeia vocacionados para o apoio aos "refugiados" que de uma forma ou de outra tentam chegar à Europa.
Tenho lido, ouvido e visto, que alguns quadrantes da sociedade portuguesa estão imbuídos do espírito de "ajuda" aos refugiados que por todos os meios tentam chegar à Europa, fugindo de guerras fomentadas pelo imperialismo norte-americano e por questões étnico-religiosas em que nós não nos deveríamos meter.
Verifico, estupefacto, que existem cidadãos portugueses que fazem milhares de quilómetros para levar a esses refugiados roupa, comida, medicamentos e mais uma panóplia de material que fazem falta a essas pessoas...
Verifico, também e ainda mais estupefacto, que alguns desses cidadãos portugueses se disponibilizam para albergar em suas casas, refugiados vindos dos mais diversos países em conflito, sem sequer pensarem que existem requisitos que qualquer país, até Portugal, tem que cumprir no âmbito da UE.
Verifico, ainda, e cada vez mais estupefacto, que existem juntas de freguesia, mais concretamente a junta de freguesia de Benfica, que se disponibiliza para oferecer, desculpem queria dizer DAR a essa panóplia de refugiados, casa, educação, ajuda na procura de trabalho, acesso à saúde...
No nosso País não há necessidade de chamar-mos refugiados a quem passa fome, a quem não tem dinheiro para ir à farmácia comprar medicamentos pois isso implicaria não comer e depois temos o ditado antigo que diz "não se morre da doença morre-se da cura", no nosso País existem cidadão Portugueses que cada vez mais recorrem aos caixotes de lixo das grandes superfícies comerciais ao final do dia, para recolherem aquilo que para uns não presta mas que, para esses Portugueses, pode ser a única refeição que fazem em 24 horas.
No nosso País não se chama refugiados àqueles pais e mães que trabalham e que no final do mês têm que pagar renda de casa para viverem condignamente como afirma a Constituição da República Portuguesa, comida, saúde e educação dos seus filhos.
A estes concidadãos, não vejo tanta disponibilidade nem tanta verborreia a favor dos que cá estão e passam mal. Verdadeiramente mal!
Não convido ninguém para vir jantar a minha casa um pitéu, quando não consigo dar de comer à minha família!

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

domingo, 11 de outubro de 2015

Pensamento

Pensamento

"On matters of style, swim with the current, on matters of principle, stand like a rock."

"Em questões de estilo nada ao sabor da corrente, em questões de princípios ficar como uma rocha."
Thomas Jefferson


Paulo «sopas» Amaral

domingo, 4 de outubro de 2015

Apontamentos.

Votei cedo!
Por obrigação profissional da minha mulher.
Mais cedo do que costumo fazer, mas mais tarde do que o Paulo Portas e o Ricardo Salgado fizeram...
Bom, estes não são exemplo.
De qualquer forma quero deixar alguns apontamentos.
Primeiro.
O presidente da república disse hoje nos telejornais da hora do almoço que já tem tudo definido e que sabe muito bem o que vai fazer após os resultados destas eleições.
Bom, tudo bem. Se assim é, porque razão o senhor não vai às comemorações do 5 de Outubro?
A resposta a igual pergunta efectuada por uma jornalista é que os antecessores, e ele próprio, nunca foram às comemorações do 5 de Outubro em tempo eleitoral...
Mas, que se saiba o tempo eleitoral acabou ou na sexta-feira às 24 horas ou depois das urnas fecharem hoje às 19 horas, 20 horas nos Açores.
Não é isto que se espera de um verdadeiro CHEFE DE ESTADO.
O outro apontamento que não posso deixar de relevar é o caso Sócrates.
Quem me conhece, e são alguns, sabem que não nutro nenhuma simpatia política nem pessoal com a criatura.
Mas, não posso deixar de reconhecer que ele é um verdadeiro "animal político".
Porquê?
Porque escolheu as 13 horas e 20 minutos para ir votar, sem escolta policial convém referir, em plena hora dos telejornais da hora do almoço, em dia de eleições...
Voltando ao início deste meu blogue.
Votei cedo e votei bem!
Mas acima de tudo, exerci um direito que me foi consagrado depois de muitos anos de ditadura!

Paulo «sopas» Amaral

sábado, 26 de setembro de 2015

Sondagens e "Tracking Polls"

Nesta campanha eleitoral fui, pelo menos eu fui, arrebatado por um novo termo: Tracking Poll.
Fui ver o que é que este estrangeirismo significa para a situação que estamos a viver, pré-campanha e campanha eleitoral, e verifico que nada de diferente tem a ver como se de uma sondagem se tratasse. Sim, aquelas sondagens que estamos habituados a lidar com elas há tantos anos...
Só que, e aqui acho que reside o busílis, uma tracking poll é um "estudo" que dia após dia,retira as últimas, por exemplo, 250 opiniões às 1000 efectuadas, e acrescenta outras 250, novas opiniões.
Estranho?
Sim é!
Porquê?
Porque ao consultar o sítio da TSF e depois de ler a última tracking poll, acho que é feminino este termo, quando chego à ficha técnica da coisa deparo-me com dados em tudo idênticos aos  dados de uma sondagem...
Leigo na matéria?
Posso ser. Bom, se calhar sou de facto!
Mas que custa a entender este tipo de manigâncias para distrair os mais incautos, custa!
Custa entender como é que é possível que através de mais este truque, a opinião publicada intoxique o Povo de uma forma tão descarada!
Por isto, costumo terminar estes meus "desabafos" com esta frase:
ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

Foi para isto?

O presidente da Altice, a tal empresa que comprou a preço de "uva mijona" uma das maiores empresas portuguesas, afirmou que, passo a citar, "Eu não gosto de pagar salários. Pago o mínimo que puder."
Quem ainda pensa que este governo, e também o PS pois esta questão começou no governo de Sócrates, está aqui para defender os superiores interesses desta nação com mais de 900 anos de história, tem aqui um argumento de peso para pensar o contrário.
Vendeu-se uma das maiores empresas estratégicas nacionais a uns tipos que tratam os trabalhadores portugueses como se de "escravos" se tratasse.
Temos o Coelho e o Portas mais os seus apaniguados para definharem o que é nosso e para colocarem nas mãos destes nababos o devir do Povo Português.
Não foi para isto que os Portugueses fizeram o 25 de Abril!

Não foi para isto que os Portugueses lutaram e ainda lutam para defender esta Pátria!

Paulo «sopas» Amaral

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Os taxistas

Hoje fui "cilindrado" com a notícia do protesto dos taxistas contra a plataforma Uber.
Ao andar pelo centro da cidade de Lisboa verifiquei que os taxistas, ao sabor desta luta, conseguiram paralisar o centro da capital.
O que pergunto é: Se a classe dos homens e mulheres profissionais de táxi conseguem paralisar o centro de Lisboa por uma luta contra uma ilegalidade existente, o que poderiam fazer contra as ilegalidades brutais que este governo tem acometido o Povo Português?

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Mais do mesmo

Raramente leio o pasquim que sai à sexta feira e que dá pelo título de "sol".
Por acaso, e só por acaso, hoje li porque um "camarada" meu veio de viagem e trouxe o referido pasquim.
Ao ler a última página desse libelo, deparei-me com um gorgolão de um escriba, josé antónio lima (jal) acerca do Partido Comunista Português.
Diz a criatura, que o PCP "deve pensar que há um nicho de mercado eleitoral, em particular entre a terceira idade...". Lembro ao senhor, que não só a TERCEIRA IDADE, por quem devemos ter a melhor consideração, gosta e vota no PCP como também a meia idade e a "nova" idade, tem simpatia e vota no Partido Comunista Português!
Esquece-se, jal, que o grupo parlamentar do PCP, é o que tem a média de idade mais baixa de todos os partidos representados na Assembleia da República.
Mais diz a criatura que o PCP clama "por uma saída de Portugal do euro"...
Esquece-se este tipo que não é só o PCP a defender esta solução para a crise que vivemos... Leia-se o que escreve Manuela Ferreira Leite, Daniel Bessa e outros economistas europeus, alguns deles prémios nobels sobre o mesmo assunto...
Diz mais a criatura: acha ele intrigante como o PCP consegue atingir uns "ainda surpreendentes 10% em algumas sondagens." Pergunta o esdrúxulo cronista se este resultado não se deve "ao ar afável de avozinho que Jerónimo de Sousa transmite?"
De facto, dá que pensar este vómito anti-PCP!
Preocupado?
Receoso?
Como estamos perto das eleições legislativas, e sabendo a criatura (jal) que o PCP é o único partido que defende de facto os trabalhadores e o Povo Português, existe todo o interesse em mistificar as ideias do PCP!
Sugiro a todos, e a jal, que leiam o programa eleitoral do PCP...
www.pcp.pt
ACORDAI POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

sábado, 18 de julho de 2015

Manigâncias

Mais uma artimanha deste governo.
Depois de ter dito vezes sem conta que o sistema de apoio à doença dos servidores do Estado, vulgo ADSE, era insustentável e que por isso os seus descontos teriam que sofrer um aumento, mais um brutal aumento de imposto, vem agora o Tribunal de contas dizer que não só o aumento para 3,5% era desnecessário e foi excessivo como o que os funcionários públicos pagaram serviu para baixar o défice público.
O que se pode depreender de mais esta manigância governamental é que indo ao bolso dos funcionários públicos, o governo prestou boas contas a Bruxelas...

Paulo «sopas» Amaral

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Demo Cracia

Estas duas palavras, de origem no grego antigo, quando juntas dão democracia.
A palavra democracia teve origem na junção de «demos» ou povo, e «kratos» ou poder, ou seja o «poder ao povo».
Ora foi exactamente isso que o governo da Grécia fez aquando da decisão de realizar um referendo para aquilatar o que os gregos pretendiam em relação às medidas que a troika pretendia impor-lhes, deu o «poder ao povo».
Fora a justeza da decisão e se o governo da Grécia quis sacudir a água do seu capote para a atirar para cima do capote do povo, tirando do debate o facto de se achar que o governo grego fez bem ou mal e se as instituições europeias fizeram chantagem com os gregos, o que se pode e deve afirmar de forma apodíctica é que este é o verdadeiro paradigma de democracia.
Dar poder e voz ao Povo, não só quando há eleições, mas sempre que existam motivos que impliquem medidas que possam influenciar o viver dos povos.
E o que o Povo Grego disse quando foi chamado a referendar a austeridade foi que não pretende mais do mesmo medicamento para a cura que as instituições europeias teimam em querer receitar.
A resposta que o Povo Grego deu às instituições europeias, independentemente do que vier a acontecer, e quando escrevo isto parece que já se chegou a um acordo entre os países da zona euro quanto à situação da Grécia, foi um importante avanço na luta pelo conformismo e contra as diversas teorias do medo e contra as chantagens que têm sido feitas ao longo destes tempos contra os chamados países periféricos.
Mais, o que se passou na Grécia no passado dia 5 de julho foi antes de mais uma enorme demonstração de consciência política.
Agora o que sucedeu após aquele dia, é bastante esclarecedor do que é neste momento, a União Europeia.
A Europa deveria ser um espaço de solidariedade e coesão entre os Povos. Mas o que está a suceder é que Europa, que se mistura com União Europeia, é antes de mais um espaço de solidariedade com os países do centro em detrimento dos pequenos países situados na periferia dessa mesma Europa.
Ora, não foi com este espírito que a Europa foi criada em 1957, naquilo que se chamou a Europa dos Seis (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) por proposta de Robert Schuman antigo ministro Francês.
É isto que tem sido dito e escrito por personalidades insuspeitas por essa Europa fora.
Não é este o espírito da União Europeia!
A União Europeia não pode ser um directório do Bundesbank, nem da Sr.ª Merkel, nem do Sr. Hollande.
Estas personalidades e todas aquelas que criaram a zona euro, deveriam ter percebido que não se pode juntar numa mesma moeda países económica e financeiramente tão diferentes. Países onde existem tantas diferenças a nível fiscal, de impostos, de salários, de crescimento económico, nas regras bancárias, nas taxas de juro etc.
Não, não é possível juntar tanta dissemelhança em sectores tão importantes nas sociedades contemporâneas como estes que acabei de citar, e conseguir viver num mesmo espaço...

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A TAP

Tenho ouvido e lido muito sobre a greve que os pilotos da TAP decretaram e que irá ser cumprida de 1 a 10 de maio.
Não sei, se a razão está do lado dos pilotos ou se está do lado do governo e da administração da TAP.
O que sei, e sem qualquer tipo de pretensiosismo acho que a maioria dos Portugueses pensa como eu, é que estou contra a privatização da TAP.
Mas o que tem vindo ao de cima nesta discussão sobre quem tem ou não tem razão no caso da greve dos pilotos da TAP é a sobranceria com que se fala sobre este caso.
Todos sabemos que uma greve, seja em que sector for, traz sempre prejuízos para os utilizadores dos serviços que a fazem. Ao contrário, não valia a pena o acto da greve estar inscrito sequer na Constituição da República Portuguesa. Por isto, o argumento de que a greve afectará os passageiros da companhia aérea portuguesa não pega, nem faz sentido.
Muito menos faz sentido, os argumentos esdrúxulos dos representantes do governo quando vêem dizer que a TAP fechará se a greve se mantiver, que haverá despedimentos se o sindicato dos pilotos mantiverem a greve de 10 dias como se, seja preciso uma greve para este governo pactuar com despedimentos.
Mas, o mais absurdo que vi e ouvi neste caso da greve dos pilotos da TAP foi o discurso do vice primeiro-ministro, Paulo Portas.
Disse a criatura que os pilotos que fazem greve deviam ter respeito pelo País, pela economia, pelo turismo,pela empresa e pelos outros trabalhadores.
Mas, ao ouvir tão funestas palavras, relembrei o respeito que ele teve pela economia, pelo turismo, pelas finanças públicas, pela agricultura e pescas, pela defesa nacional, pela administração interna, pela segurança social, pela educação, pela saúde,enfim por todo o País, quando se demitiu de forma irrevogável por não concordar com a promoção de uma secretária de estado a ministra e, pouco tempo depois, volta ao mesmo governo do qual se tinha demitido irrevogavelmente para ser, veja-se só, promovido a vice primeiro-ministro.
E em quem devemos nós acreditar?
Nos pilotos da TAP,que acho continuam a pretender defender os seus postos de trabalho e não querem uma privatização, ou nestes irrevogáveis que nos têm assaltado ao longo destes anos?

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Plano prévio...

O PSD, o CDS e o PS acertaram fazer uma lei que abrange a comunicação social para planearem o que a comunicação social pode e não pode, deve e não deve transmitir em altura de cobertura das eleições.
A mim, sinceramente, não surpreende este tipo de coisa.
Sei que este não é um processo que esteja finalizado, aliás, este processo é em tudo idêntico ao que o PSD e o CDS, agora com a conivência do PS, tem feito ao longo destes anos: manda o barro à parede a ver se cola; havendo silêncio sobre o assunto o processo segue em frente, se houver ruído então vamos verificar o que pode ser feito de forma diferente para que a medida em causa saia do papel com outro formato embora com o mesmo objectivo.
Em véspera de se comemorar os 41 anos do 25 de abril, este projeto de projeto legislativo parece que apenas pretende comemorar o 24 de abril de 1974.
Como de costume tenho terminado estes posts da mesma forma, e com este ainda mais se adequa esta frase: ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

terça-feira, 10 de março de 2015

O "nababo-mor"

O segundo mais rico de Portugal vai-se reformar...
Estou a falar de Belmiro de Azevedo.
Esta criatura, entre outras, enriqueceu enquanto a maioria do Povo que trabalha empobreceu!
Belmiro de Azevedo teve muitas tiradas, muitas frases que escandalizaram a maioria dos Portugueses, muitas ações que fizeram grande parte do Povo Português ir ás lágrimas de tanta arrogância lhe brotava quando articulava.
Mas a última, e numa vida de tanta actividade e de tanta verborreia, a última frase é a que fica na retina. Disse a criatura que, passo a citar, "sem mão de obra barata não haverá emprego!".
Ora, para quem teve tanto tempo de antena na nossa comunicação social, uma frase deste calibre demonstra bem da qualidade da criatura.
Não é preciso muita coisa. O nosso País, infelizmente, criou este nababo em detrimento do Povo!
Foi assim, e é assim que ele enriqueceu...
Pagando barato à mão de obra que o ajudava e ajuda a enriquecer...
Sem esquecer da fuga aos impostos que este tipo faz descaradamente, ao ter a morada fiscal das suas empresas em países onde se paga menos impostos que em Portugal.
E não venham dizer que o Povo andou a viver acima das suas possibilidades, pois quem viveu e enriqueceu em contraciclo da economia nacional foi o Belmiro, o Amorim, o Espirito Santo, o Cavaco, o Bava, o Granadeiro, o Mexia, o Sócrates, o Durão, o Portas, enfim uma panóplia de borra-botas que na sombra dos portugueses e das mentiras que nos pregam aquando das campanhas eleitorais se servem de Portugal, dos Portugueses e da sua riqueza para enriquecerem.
Acordai, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

sábado, 7 de março de 2015

...

Não, não é lapso. Só que não sabia qual o título para esta mensagem, por isso coloquei reticências.
Estive a ver as notícias da SIC no telejornal da noite. Bom, fui fazendo zapping entre as notícias da SIC e as da RTP.
Mas parei ao fim de algum tempo nas notícias do canal do Balsemão e, novidade ou não, estava a começar a falar o comentador Marques Mendes, que por acaso, penso que só por acaso, não se esqueçam que este "só por acaso" é irónico, estava a falar sobre as dívidas do primeiro ministro à segurança social.
E o que disse a criatura sobre o "homem de massamá"?
Que não devia ter feito aquilo, que as explicações que deu foram descabidas, etc., etc.,etc.
De essencial do comentário que ficou sobre este assunto do comentador da SIC, foi que em nada difere do que está escrito no Expresso deste sábado...
Que o primeiro ministro não cumpriu com as suas obrigações de trabalhador independente, não podendo invocar o desconhecimento da lei, já sabemos! O que também sabemos é que quem diz que andámos "a viver acima das nossas possibilidades", que "somos uns piegas" e que "devemos sair da nossa zona de conforto", comporta-se como aquele pai tirano que diz "faz o que digo, não faças o que faço".
Para quem defendeu que o sistema de segurança social se encontrava em fase de falência, convém dizer que ao não pagar as suas obrigações, contribuiu de forma apodíctica para que esse mesmo sistema entrasse em falência.
E já que falo sobre a segurança social, que triste figura fez o paspalho do ministro da segurança social, sim, o tal que andava de "scooter" e passou a andar de carro de mais de 50 mil euros..., aquele que quando fala parece um chefe de escuteiros, com o devido respeito, a falar para os seus subordinados.
Bom, vou ver um programa que me faz recordar a minha infância.
O festival da canção.
Faz hoje 35 anos que houve a primeira emissão da televisão a cores em Portugal, e também num festival da canção.
Tinha eu 12 anos, mas recordo-me como se fosse hoje.
Tenho saudades desse tempo!
Muitas saudades!
Até as pessoas, as que tinham responsabilidades e as que eram simples trabalhadoras, se davam mais ao respeito e eram mais respeitadas.
SAUDADES!!!

ACORDAI POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Portugal está diferente!

Esta frase tem sido muitas vezes divulgada na comunicação social.
O seu autor, António Costa, disse-a num evento onde estavam investidores chineses, e o que ele disse deve ser, penso, o que de facto a criatura acha que Portugal está: diferente! Diferença que só se nota quando os que querem continuar a "vender" o País apenas mudarem o nome e a sigla...
Mas o que o Costa não disse foi se Portugal está diferente para melhor ou para pior. E não o disse porque se fosse sincero teria que corroborar o que o Coelho e o Portas têm andado a dizer aos sete ventos pelo país fora. Dizem eles que o país está melhor. E o Costa esqueceu-se, ou talvez não pois são todos "farinha do mesmo saco", que o que o uns podem e devem dizer, outros não o podem afirmar.
Bom, mas a essência da frase passa por saber onde é que estamos melhor.
Segundo dados oficiais, da faculdade de economia do Porto, Portugal neste momento tem mais licenciados a ganhar o ordenado mínimo. Em contraponto, os menos qualificados deixaram de trabalhar, e por conseguinte deixaram de receber o mesmo salário.
Que País se pode afirmar de diferente, deduzo que quando foi dito foi para considerar que a diferença era qualitativa, quando temos um número assinalável de licenciados a auferir os "diferentes" 505 euros correspondentes ao SMN.
Mais, como se pode considerar que o País está diferente quando não existe nada que confirme que às ligeiras, décimas, descidas do número de desempregados corresponda um valor equivalente à criação de postos de trabalho?
O que não está diferente é o facto de que tanto o Costa, como o Coelho e o Portas são iguais...

ACORDAI POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pantominices

Ao ouvir Paulo Portas nas notícias a afirmar perante os jornalistas que o dia em que teve mais vergonha na sua vida política foi quando Portugal teve que pedir ajuda à troika e esta interveio no nosso País. Disse mais a criatura e passo a citar, "que o dia em que mais aliviado fiquei foi quando Portugal se viu livre da intervenção da troika, em maio de 2014".
O que faltou esta criatura dizer foi que o dia em que deveria ter tido mais vergonha foi quando no verão de 2013 disse que se demitia de forma irrevogável, repito, irrevogável, que segundo o dicionário significa DEFINITIVO e que depois voltou atrás, porque lhe ofereceram um lugar mais vistoso no governo.
Com hipócritas e pantomineiros destes estamos nós bem servidos...

ACORDAI POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

"Pode parecer estúpida..."

É assim que o atual presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, classifica a sua opinião sobre o que a troika andou a fazer a países como Portugal, a Grécia e até a Irlanda.
Nada disto deveria parecer absurdo e estúpido, se não tivesse sido proferido pela criatura que entre 2005 e 2013, portanto apanhando no auge a crise financeira, e que nada fez para que não pecassem contra estes países.
Mais, este senhor, seguramente, assinou por baixo todos os "pecados" que foram levados a cabo contra Portugueses, Gregos e Irlandeses.
É preciso muito descaramento para, passado este tempo todo onde houve um aumento de pobreza, de desempregados, de precariedade no trabalho e de baixos salários, venha esta criatura afirmar tal coisa.
E mais, tendo sido ele primeiro ministro e, salvo erro, ministro das finanças do Luxemburgo quando este país foi alvo de investigações sobre uma grande manigância relativamente a fuga de capitais e fuga aos fisco.
Em conversa com um amigo meu, este disse que este tipo faz pouco de nós.
Eu disse que não concordava, outrossim, considero que ele é mesmo assim, ele e todos os fantoches do capital que determinam políticas sempre em desfavor do povo trabalhador em favorecimento dos nababos que pululam nas sociedades capitalistas.
ACORDAI, POVO, ACORDAI!!!

Paulo «sopas» Amaral

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

BPI com prejuízo de 161,6 milhões de euros em 2014 - TSF

BPI com prejuízo de 161,6 milhões de euros em 2014 - TSF



Para quem acha e defende que o setor privado gere mais e melhor do que o setor público, aqui está, mais uma vez, para além dos casos BPP, BPN, BES/GES, PT etc., que nem só os privados são bons a gerir.

Também têm perdas. Claro que as justificações, para estes casos em contraponto com os do setor público, têm imensas causas, mas para isso é necessário nós, os menos incautos, alertarmos para o que se está a passar.

O líder do BPI, o sr. "aguenta aguenta", desta vez desculpou-se com a atividade doméstica para justificar os mais de 160 milhões de euros de prejuízo.

Só que, convém lembrar a criatura, a atividade doméstica é constituída por aqueles que viram ser roubados os seus salários e direitos, e que desta forma não conseguiram manter o seu nível de vida cortando obrigatoriamente no consumo.

Sempre afirmei que, com salários maiores o consumo e por arrasto o crescimento da economia, seria maior e mais sustentado.



ACORDAI POVO, ACORDAI!



Paulo «sopas» Amaral

sábado, 24 de janeiro de 2015

Morrer nas urgências

O ministro da saúde afirma que as 700 mortes ocorridas nos primeiros 20 dias deste ano, a uma média de 35 mortes por dia, nas urgências hospitalares "nada tem de assustador".
Diz mais a criatura que todos os anos onde mais mortes se verificam é nas urgências, logo a seguir aos cuidados intensivos.
O que este (ir)responsável pela saúde em portugal não diz é que deveria ser considerado grave que quem se dirige aos cuidados de saúde hospitalares, principalmente quem vai às urgências, não deveria esperar tantas horas e horas essas que se declaram mortais.
O que esta criatura deveria dizer e trabalhar para isso, é que quando um homem ou uma mulher se dirigem às urgências de um hospital, devem ser tratados com a maior celeridade, celeridade essa que deve estar diretamente relacionada com o elevado valor dos impostos que todos pagamos.
A saúde não é um negócio, outrossim, um direito adquirido!
E para certos e determinados tipos de direitos, como o da saúde, não há negócios ou negociações que possam subverter esse mesmo direito.

ACORDAI POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

Estado arrecadou mais 838 milhões em impostos do que em 2013 - TSF

Estado arrecadou mais 838 milhões em impostos do que em 2013 - TSF

...Ou seja, segundo estes dados a conclusão a que se chega é que os mais de 800 milhões de euros que o estado arrecadou em impostos no ano passado, foram retirados do rendimento do trabalho dos Portugueses e daquele que já alguém chamou de imposto cego, que é o IVA em que tanto paga aquele que aufere o salário mínimo como um dos, cada vez mais, milionários que crescem como cogumelos no nosso país.

Quanto às empresas, essas viram os seus lucros aumentarem, também um pouco porque o IRC baixou cerca de 11%.

Isto não é equidade na distribuição dos sacrifícios,como muitos querem fazer crer.

Isto é uma roubalheira a quem trabalha e a quem em nada contribuiu para esta crise que dizem, está a chegar ao fim.

Só acredita quem quer...

Acordai Povo, Acordai!



Paulo «sopas» Amaral