sábado, 12 de março de 2016

A Rainha de Inglaterra

Já houve em Portugal, pessoa com bastante responsabilidade, que dissesse que o cargo que ocupava não era idêntico ao da rainha de Inglaterra. Ou que se assemelhava muito.
Pelo que tenho visto na comunicação social, este presidente da república pretende tornar o cargo de mais alto magistrado da nação como o de rainha de inglaterra...
Ainda hoje, foi ver filas intermináveis para ver o senhor e visitar os corredores do palácio de belém.
Fez-me lembrar a época natalícia, em que os pais levam as criancinhas aos centros comerciais para tirar fotografias com o "velhote das barbas" para memória futura.

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

Andamos distraídos?

Para os mais incautos quero lembrar as palavras de Passos Coelho acerca da ida da anterior ministra das finanças para ocupar um cargo de administração na Arrows Global, empresa que se especializou em negociar investimentos tóxicos comprando crédito mal parado de diversas instituições bancárias, entre elas o BANIF, para depois vir a obter lucros na recuperação dessas dívidas.
Disse, então o Passos Coelho, que não havia nenhuma incompatibilidade entre o que a criatura Albuquerque fazia en«quanto governante, e o que agora vai fazer como administradora dessa empresa abutre.
Pois se não havia na altura, passou a haver a partir do momento em que Passos Coelho, o albanês do PSD, tomou posse como presidente do partido com 95% dos votos e determinou que a Maria Luis não fizesse parte das listas de dirigentes do partido, se calhar porque não devia ter aceitado o cargo de administradora da Arrows...
Então em que é que ficamos, sr. Coelho?
Há ou não incompatibilidade entre um cargo e o outro da senhora Albuquerque?
Existe ou não existe, conflito de interesses entre a criatura que foi ministra das finanças e o novo cargo que vai ocupar e onde vai auferir cerca de 5 mil euros/mês mais o vencimento de deputadas da nação?
Podemos e devemos estar com muita atenção a todos estes casos.
Não pretendo que me chamem distraído e que pactuo com este tipo de maningâncias!

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral