Assim sim!

A não passagem do Sporting Clube de Portugal (SCP) à fase de grupos da Liga dos Campeões sucedeu na 1ª mão desta eliminatória.
Este facto deve-se à má arbitragem do árbitro Húngaro que ao não expulsar, como mandam as leis do futebol, os dois centrais da Fiorentina impossibilitando-os de jogar na 2º mão e com os efeitos que acarretaria no jogo de Alvalade, determinou o desfecho da eliminatória.
O SCP foi, no cômputo geral, superior à equipa italiana, foi até uma equipa que surpreendeu tudo e todos na forma como entrou no jogo de Florença, com garra, determinação, agressividade q.b. e bastante concentrado, enfim jogando bem.
Mas como no futebol os golos é que contam e o resultado é que fica para a história, foi a Fiorentina que passou à fase de grupos da Liga dos Campeões e o SCP terá que se contentar com a Liga Europa, o que bem vistas as coisas para lo nosso futebol é muito bom.
Quero no entanto referir três aspectos na equipa do SCP que me parecem da maior importância, um referente ao jogo de ontem e dois de âmbito mais geral.
Primeiro
O Paulo Bento demorou cerca de 15 minutos a acertar as marcações após o intervalo. Na primeira parte a defesa do SCP anulou completamente os dois avançados da Fiorentina, mas após o descanso e com a entrada em jogo do jovem, mas muito bom jogador e com grande futuro, Jovetic os italianos passaram a jogar com três elementos na frente e isso desequilibrou a defesa do SCP que até ali tinha jogado muito bem.
Esta demora em acertar as marcações aos três homens da frente foi determinante no golo do empate e no desenrolar do jogo.
Segundo
Três anos é muito tempo!
Três são os anos que o Paulo Bento dispõe praticamente dos mesmos jogadores e é tempo suficiente para que esta equipa estivesse a praticar bom futebol e bastante mais entrosada.
Terceiro
"Last but not Least" o facto de ontem no onze inicial o Sporting Clube de Portugal ter feito alinhar 7 jogadores formados nas escolas do Clube. SETE!
Depois a partir da entrada do Carlos Saleiro, passaram a ser oito jogadores formados na "cantera" leonina, o que não deixa de ser um motivo de orgulho para todos os Sportinguistas.
E isto não foi uma situação inédita.
Estranho é que os comentadores desportivos não têm dado o devido ênfase a este assunto e por isso passar quase despercebido o facto de o SCP ser a equipa que mais portugueses, e jovens formados nas escolas do Clube, coloca a jogar.

Paulo «sopas» Amaral