segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Assim não

Constatação: Uma equipa que tem mais posse de bola na ordem dos 56-44 por cento no final dos 90 minutos, mais remates, menos faltas cometidas, mais pontapés de canto, não merece perder um jogo.
Facto: O Sporting de Braga marcou dois golos e o Sporting Clube de Portugal (SCP) apenas um!
Como disse num dos meus últimos posts, uma equipa que pretende vencer a Liga não pode cometer tantos erros defensivos como os que o SCP tem cometido. No jogo de sábado foi por demais evidente a tremideira que assolava os jogadores da defesa do SCP. O Polga que me habituei a ver como um esteio da defesa sportinguista está em baixa de forma, até parece que desaprendeu de jogar, e isto por incrível que pareça "pega-se" aos restantes elementos da defesa. O Carriço, que muito tem aprendido com o Polga, sente-se sozinho neste emaranhado de erros defensivos e se juntarmos a isso o facto de ser novo, conclui-se que ele sozinho não pode fazer o trabalho que deve ser feito pelos 4 elementos da defesa.
Em abono da verdade, penso que os elementos do meio-campo que têm o dever de recuar quando o adversário tem a bola também não fazem da melhor maneira ou as vezes necessárias para tapar os espaços vazios. E isso viu-se aquando do primeiro golo do Braga, em que o avançado dos minhotos aparece sozinho em frente à área do SCP com espaço e tempo para escolher o local para onde enviar a bola.
Aqui faltou de facto a cobertura dos homens do meio-campo.
Quanto ao resto, bem, foi um jogo em que o SCP entrou bem no jogo, atrevo-me a dizer que muito bem empolgados pelo resultado e a exibição realizada frente à Fiorentina, e no primeiro remate que o Braga faz à baliza do SCP fez um golo que desmoronou por completo a equipa do SCP.
Aceita-se o resultado pelo facto de uma equipa ter feito dois golos e a outra apenas um, tenho que ser coerente comigo pois acho que se deve premiar a eficácia, mas no fim dos 90 minutos fico com a sensação de injustiça pela superioridade evidenciada pelo SCP nos factores que referi atrás.
O lance do penalti contra o Braga aos 5 minutos de jogo, se não estou em erro, é mais um daqueles lances que não deixa dúvidas a não ser claro está, ao árbitro da partida. É por demais evidente que o defesa do Braga lança-se para a bola com o corpo e os braços levantados impedindo a bola de seguir a sua trajectória.
Há cerca de 5 meses, vimos um árbitro marcar penalti por lhe parecer ser e pelo movimento do corpo do jogador do Sporting, no sábado passado vimos um árbitro a não marcar um penalti sabe-se lá por quê!
Ora se a lei é só uma e em lances idênticos é ou não aplicada, das duas uma: ou a lei é ambígua e permite este tipo de situações, ou existe má fé da parte de quem a aplica!
Neste fim de semana, vimos noutro jogo um lance mais ou menos parecido com este e o árbitro assinalou grande penalidade. Neste lance, e acho que é penalti, o defesa salta com os braços encostados ao corpo a bola bate-lhe no braço e é marcado penalti. Convém referir que existe um colega deste jogador que salta à frente dele a cerca de um metro, para cortar a bola e ao falhar faz com que a bola bata no braço do outro.
Noutro jogo vimos um árbitro, a dez metros do lance, a marcar canto e o árbitro auxiliar a 40 metros do local a marcar penalti...
Palavras para quê, são artistas portugueses...

Paulo «sopas» Amaral

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