segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ano de eleições

Nos últimos dias tem sido posto a circular nos meios de comunicação social a ideia de que não vale a pena falar do passado, vamos mas é falar do futuro.
Quem tal afirma demonstra bem da consciência que têm do mal que fizeram ao povo português nos últimos anos.
Indicia, também, do pensamento que fazem da inteligência do povo português.
Quem tal coisa diz faz dos portugueses um povo atrasado, sem inteligência fazendo lembrar outros tempos e outros políticos.
Mas quem tal diz, são os mesmos que acharam por bem não referendar o Tratado de Lisboa por acharem que os Portugueses não sabiam ler o que lá estava escrito e acharem uma maçada colocar os Portugueses a estudar tal calhamaço.
Por isto, é bom lembrar que o passado existiu, que estes socialistas fizeram ao povo e aos trabalhadores portugueses as malfeitorias que todos conhecemos e se é bom falar do futuro, isso não nos pode nem deve impedir de falar e pensar o passado!
Na altura de votar, temos que saber o que pretendemos para o nosso futuro, um futuro com confiança, onde as desigualdades não existam, onde todos possamos trabalhar com direitos e salários condignos, e onde tenhamos trabalho assegurado para uma vida condigna e segura e, por outro lado, não podemos olvidar o passado e as malfeitorias que estes pretensos governantes de esquerda nos fizeram emprego sem direitos, a entrada em vigor do Código do Trabalho onde se acentuam a precariedade e a insegurança, o avolumar do número de desempregados quando o que tinha sido prometido era o inverso, ou seja a criação de 150 mil novos postos de trabalho, os despedimentos sem vergonha por parte de quem despedia, etc.
Assim, devemos todos mudar, mudar para uma real política de esquerda, uma política que nos assegure o emprego, que nos dê um verdadeiro Serviço Nacional de Saúde e que coloque ao serviço do povo e dos trabalhadores as mais valias criadas pelas empresas que fornecem serviços públicos.

Paulo «sopas» Amaral

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