sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Novo governo = mais do mesmo.

Temos, dizem os especialistas, um "governo de combate".
Digo eu: "governo de combate" para os trabalhadores, para os reformados e pensionistas e para todos aqueles que no dia-a-dia se debatem com muitas dificuldades económicas.
Andámos cerca de 10 dias a discutir o sexo dos anjos. Quem serão as caras novas do novo governo, quem será ministro (a) da educação e da economia, etc.
Mas faltou dizer o essencial neste espaço temporal em que se discutiu os nomes dos novos (?) governantes, foi que por muito que Sócrates mudasse os seus ministros do anterior governo para este, o que não mudaria e não mudará são as políticas de direita que o anterior governo levou a cabo.
Tanto mais, que o núcleo duro do anterior governo está lá todo. Isto não deixa margem para dúvidas acerca do tipo de políticas que irão ser seguidas.
Apenas um exemplo das políticas seguidas por Sócrates nos últimos 4 anos e meio.
A pobreza aumentou em Portugal 18%. DEZOITO POR CENTO. Apenas no primeiro semestre deste ano inscreveram-se para apoio social prestado pela AMI 1836 pessoas.
Em contraponto a este exemplo e também em contra ciclo com a economia, os grandes grupos económicos e financeiros, no mesmo período temporal, obtiveram lucros muito volumosos.
Por aqui se pode ver a ânsia e a falta de decoro do presidente da CIP quando afirmou há tempos que Sócrates deveria manter o ministro da economia e o do trabalho para esta legislatura. Pudera, serviu tão bem os seus interesses!
Apenas uma breve nota sobre a nova ministra da educação.Para quem irá comandar o ministério da educação, não lhe ficou muito bem que Isabel Alçada ontem de manhã afirmasse perante as câmaras de televisão que não tinha sido convidada por Sócrates para o governo. Não lhe ficou
bem ter mentido perante o País. Pelo menos calava-se.
É preferível a omissão à mentira!

Paulo «sopas» Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário