domingo, 24 de janeiro de 2016

De plástico.

Tenho que ser sincero em relação a estas eleições presidenciais...
Se dúvidas existiam em relação ao poder da comunicação social, eu nunca tive dúvidas em relação a isso, em promover, divulgar, promover e eleger uma candidatura essa dúvida desvanece-se nesta eleição.
É de uma tremenda hipocrisia considerar que Marcelo Rebelo de Sousa fez uma campanha eleitoral virgem de apoios partidários.
É de uma tremenda insensatez considerar que o "comentador do regime" tenha tido uma campanha pouco dispendiosa, pois quem esteve cerca de quinze anos a falar em "prime-time" num canal de televisão generalista não deve necessitar de fazer campanha eleitoral nem sequer ter cartazes nas ruas...
Se existe campanha eleitoral em que a comunicação social trabalhou bem, foi nesta!
A comunicação social fabricou, promoveu e elegeu o Marcelo Rebelo de Sousa como o próximo presidente da república.
Como fabricou e fabrica outros resultados.Veja-se a forma como tratou as diferentes candidaturas nestas eleições...
Veja-se...
Veja-se como as candidaturas, em TODAS as eleições, são tratadas na comunicação social.

Preste-se atenção!

Não aceito que Marcelo venha agora dizer que irá ser o presidente de todos os portugueses...
De mim, ele não será o presidente!
Teve o apoio do PSD e do CDS, que tanto mal fizeram aos Portugueses nestes últimos 4 anos.
Por muito que a comunicação social tenha defendido que Marcelo era um candidato independente, o apoio inequívoco ao PSD e CDS na campanha eleitoral, como todos os comentários que o putativo candidato/presidente da república teve ao longo destes anos, onde ao domingo criticava o governo mas durante a semana em campanhas eleitorais apoiava o que antes criticava, demonstra bem o tipo de PR que iremos ter nestes próximos anos.
Mas o que digo sobre a candidatura do Marcelo, aplica-se de forma apodíctica em relação a outras candidaturas que demonstra bem aquilo que tenho afirmado há muito tempo.
Marcelo será um presidente de plástico.
Um Presidente que defenderá uma ideologia e não a Constituição da República Portuguesa!

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

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