segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Os economistas e a crise.

Os economistas que há cerca de dois anos não conseguiram prever a maior crise económica dos últimos 80 anos, voltam agora à carga.
Os mesmos economistas que não conseguem prever uma grave crise, alguns deles até estiveram na génese dela, vêm agora dizer que a retoma ainda não chegou, o que é verdade e que o pior virá este ano.
Para que Portugal não sinta os efeitos da crise como outros estão a sentir, dizem os nossos economistas, é necessário que os salários não aumentem, que o desemprego irá continuar a aumentar para estimular a economia, incentivando até que muitas empresas despeçam trabalhadores chegando ao ponto de dizer que para Portugal sair da crise são necessárias medidas de choque como estas mas que apenas têm um alvo: os trabalhadores.
Outra frase que os nossos economistas, alguns políticos fazem eco dessas mesmas palavras, muito gostam de dizer é que o emprego já não é para toda a vida. Bom aqui, mais uma vez, eles apenas se referem aos trabalhadores portugueses pois no que toca a eles e a uma minoria, o «tacho» é para toda a vida.
No lugar deles deixava-me estar bem caladinho e depois de tudo isto passar é que voltava a «botar discurso».
Por seriedade para comigo próprio, por respeito por todos os Portugueses desempregados e com salários em atraso e também por vergonha. Vergonha por não ter conseguido prever uma crise que prejudicou tantos milhões de pessoas.
Pois assim poderia ser que os Portugueses voltassem a sentir algum respeito e a acreditar no que esses omniscientes apregoam.

Paulo «sopas» Amaral

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