terça-feira, 9 de março de 2010

PEC II

O governo através do plano de estabilidade e crescimento (?), vem reduzir o grau de protecção do subsídio de desemprego. Nem mais. Não basta estar desempregado, ainda vemos o valor subsidiado pelo Estado reduzir.
Assim, o governo pretende que o subsídio diminua à medida que aumenta a permanência na situação de desempregado.
Ao reduzir o valor do subsídio, a segurança social está também a aumentar a pressão sobre o desempregado de modo a que este se torne menos exigente e criterioso relativamente ao futuro emprego.
Ou seja, um licenciado que se veja na situação de desempregado, e o que não falta para aí é situações destas, terá que se despachar a arranjar emprego, pois se não vê a prestação social baixar até valores incomportáveis para um mínimo de decência social. E este «despachar» significa até arranjar um emprego como trolha (com o devido respeito pelos Portugueses que têm esta profissão), independentemente de se ser licenciado, independentemente de os pais desse jovem terem gasto imenso dinheiro na formação do seu filho! O que conta é tirar essa unidade das estatísticas e por conseguinte menos um encargo para o Estado, do fundo de desemprego.
Olvidando toda e qualquer responsabilidade que o Estado, por inerência todos os governos que nos têm (des)governado de há 35 anos para cá, na situação em que nos encontramos.
É a política da precariedade, do emprego sem direitos e do falso emprego que este governo nos quer impingir!

Paulo «sopas» Amaral

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