terça-feira, 23 de março de 2010

Brandos costumes.

Existe um frase, tradicional, que é sinónimo de Portugal, segundo a qual somos um País de brandos costumes.
Temos sido, de facto, um País de brandos costumes!
Penso que chegou a altura de mudarmos este «estado de espírito».
Já pensámos que temos sido nós, os dos brandos costumes, sempre a pagar a factura que os nababos que nos têm governado nestes 34 anos, nos passam?
Temos sido nós, Portugueses que trabalham sempre e de brandos costumes, que sistematicamente temos aguentado este barco!
Que temos suportado, e pago, todos os devaneios dos políticos que ao longo destes anos no têm (mal) governado e que após deixarem o «el dorado» governativo entram no «el platina(do)» do sector privado que tutelaram enquanto governantes. Veja-se o caso do ex-ministro "jamais", que acabou de ser convidado para um lugar de topo na Cimpor. O caso mais recente.
Ficámos hoje a saber, se é que já não o soubéssemos, pela boca do omnisciente ministro das finanças deste país de brandos costumes, que são os mais ricos quem mais beneficiava das deduções fiscais . Estes beneficiavam em média 1600 euros, enquanto os contribuintes dos escalões mais baixos apenas tinham um benefício fiscal de 37 euros. Disse bem, TRINTA E SETE EUROS!
Aqui reside, na sua essência, o conceito de equidade fiscal que andamos a "gramar" há cinco anos.
E o que dizer dos prémios de produtividade (?) que têm sido pagos aos gestores públicos, enquanto que a maioria dos Portugueses, os tais dos brandos costumes, anda a apertar o cinto?
Chega de sermos uns bananas!
Basta de BRANDOS COSTUMES!

Paulo «sopas» Amaral

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