segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Refugiados, a ignomínia!

Para os que me conhecem verdadeiramente, esta minha opinião pode parecer paradoxal.
Mas, garanto que não é!
Tenho lido, ouvido e visto em todos os meios de comunicação social, iniciativas dos mais variados quadrantes da sociedade europeia vocacionados para o apoio aos "refugiados" que de uma forma ou de outra tentam chegar à Europa.
Tenho lido, ouvido e visto, que alguns quadrantes da sociedade portuguesa estão imbuídos do espírito de "ajuda" aos refugiados que por todos os meios tentam chegar à Europa, fugindo de guerras fomentadas pelo imperialismo norte-americano e por questões étnico-religiosas em que nós não nos deveríamos meter.
Verifico, estupefacto, que existem cidadãos portugueses que fazem milhares de quilómetros para levar a esses refugiados roupa, comida, medicamentos e mais uma panóplia de material que fazem falta a essas pessoas...
Verifico, também e ainda mais estupefacto, que alguns desses cidadãos portugueses se disponibilizam para albergar em suas casas, refugiados vindos dos mais diversos países em conflito, sem sequer pensarem que existem requisitos que qualquer país, até Portugal, tem que cumprir no âmbito da UE.
Verifico, ainda, e cada vez mais estupefacto, que existem juntas de freguesia, mais concretamente a junta de freguesia de Benfica, que se disponibiliza para oferecer, desculpem queria dizer DAR a essa panóplia de refugiados, casa, educação, ajuda na procura de trabalho, acesso à saúde...
No nosso País não há necessidade de chamar-mos refugiados a quem passa fome, a quem não tem dinheiro para ir à farmácia comprar medicamentos pois isso implicaria não comer e depois temos o ditado antigo que diz "não se morre da doença morre-se da cura", no nosso País existem cidadão Portugueses que cada vez mais recorrem aos caixotes de lixo das grandes superfícies comerciais ao final do dia, para recolherem aquilo que para uns não presta mas que, para esses Portugueses, pode ser a única refeição que fazem em 24 horas.
No nosso País não se chama refugiados àqueles pais e mães que trabalham e que no final do mês têm que pagar renda de casa para viverem condignamente como afirma a Constituição da República Portuguesa, comida, saúde e educação dos seus filhos.
A estes concidadãos, não vejo tanta disponibilidade nem tanta verborreia a favor dos que cá estão e passam mal. Verdadeiramente mal!
Não convido ninguém para vir jantar a minha casa um pitéu, quando não consigo dar de comer à minha família!

ACORDAI, POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

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