Raramente leio o pasquim que sai à sexta feira e que dá pelo título de "sol".
Por acaso, e só por acaso, hoje li porque um "camarada" meu veio de viagem e trouxe o referido pasquim.
Ao ler a última página desse libelo, deparei-me com um gorgolão de um escriba, josé antónio lima (jal) acerca do Partido Comunista Português.
Diz a criatura, que o PCP "deve pensar que há um nicho de mercado eleitoral, em particular entre a terceira idade...". Lembro ao senhor, que não só a TERCEIRA IDADE, por quem devemos ter a melhor consideração, gosta e vota no PCP como também a meia idade e a "nova" idade, tem simpatia e vota no Partido Comunista Português!
Esquece-se, jal, que o grupo parlamentar do PCP, é o que tem a média de idade mais baixa de todos os partidos representados na Assembleia da República.
Mais diz a criatura que o PCP clama "por uma saída de Portugal do euro"...
Esquece-se este tipo que não é só o PCP a defender esta solução para a crise que vivemos... Leia-se o que escreve Manuela Ferreira Leite, Daniel Bessa e outros economistas europeus, alguns deles prémios nobels sobre o mesmo assunto...
Diz mais a criatura: acha ele intrigante como o PCP consegue atingir uns "ainda surpreendentes 10% em algumas sondagens." Pergunta o esdrúxulo cronista se este resultado não se deve "ao ar afável de avozinho que Jerónimo de Sousa transmite?"
De facto, dá que pensar este vómito anti-PCP!
Preocupado?
Receoso?
Como estamos perto das eleições legislativas, e sabendo a criatura (jal) que o PCP é o único partido que defende de facto os trabalhadores e o Povo Português, existe todo o interesse em mistificar as ideias do PCP!
Sugiro a todos, e a jal, que leiam o programa eleitoral do PCP...
www.pcp.pt
ACORDAI POVO, ACORDAI!
Paulo «sopas» Amaral
sexta-feira, 31 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
Manigâncias
Mais uma artimanha deste governo.
Depois de ter dito vezes sem conta que o sistema de apoio à doença dos servidores do Estado, vulgo ADSE, era insustentável e que por isso os seus descontos teriam que sofrer um aumento, mais um brutal aumento de imposto, vem agora o Tribunal de contas dizer que não só o aumento para 3,5% era desnecessário e foi excessivo como o que os funcionários públicos pagaram serviu para baixar o défice público.
O que se pode depreender de mais esta manigância governamental é que indo ao bolso dos funcionários públicos, o governo prestou boas contas a Bruxelas...
Paulo «sopas» Amaral
Depois de ter dito vezes sem conta que o sistema de apoio à doença dos servidores do Estado, vulgo ADSE, era insustentável e que por isso os seus descontos teriam que sofrer um aumento, mais um brutal aumento de imposto, vem agora o Tribunal de contas dizer que não só o aumento para 3,5% era desnecessário e foi excessivo como o que os funcionários públicos pagaram serviu para baixar o défice público.
O que se pode depreender de mais esta manigância governamental é que indo ao bolso dos funcionários públicos, o governo prestou boas contas a Bruxelas...
Paulo «sopas» Amaral
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Demo Cracia
Estas duas palavras, de origem no grego antigo, quando juntas dão democracia.
A palavra democracia teve origem na junção de «demos» ou povo, e «kratos» ou poder, ou seja o «poder ao povo».
Ora foi exactamente isso que o governo da Grécia fez aquando da decisão de realizar um referendo para aquilatar o que os gregos pretendiam em relação às medidas que a troika pretendia impor-lhes, deu o «poder ao povo».
Fora a justeza da decisão e se o governo da Grécia quis sacudir a água do seu capote para a atirar para cima do capote do povo, tirando do debate o facto de se achar que o governo grego fez bem ou mal e se as instituições europeias fizeram chantagem com os gregos, o que se pode e deve afirmar de forma apodíctica é que este é o verdadeiro paradigma de democracia.
Dar poder e voz ao Povo, não só quando há eleições, mas sempre que existam motivos que impliquem medidas que possam influenciar o viver dos povos.
E o que o Povo Grego disse quando foi chamado a referendar a austeridade foi que não pretende mais do mesmo medicamento para a cura que as instituições europeias teimam em querer receitar.
A resposta que o Povo Grego deu às instituições europeias, independentemente do que vier a acontecer, e quando escrevo isto parece que já se chegou a um acordo entre os países da zona euro quanto à situação da Grécia, foi um importante avanço na luta pelo conformismo e contra as diversas teorias do medo e contra as chantagens que têm sido feitas ao longo destes tempos contra os chamados países periféricos.
Mais, o que se passou na Grécia no passado dia 5 de julho foi antes de mais uma enorme demonstração de consciência política.
Agora o que sucedeu após aquele dia, é bastante esclarecedor do que é neste momento, a União Europeia.
A Europa deveria ser um espaço de solidariedade e coesão entre os Povos. Mas o que está a suceder é que Europa, que se mistura com União Europeia, é antes de mais um espaço de solidariedade com os países do centro em detrimento dos pequenos países situados na periferia dessa mesma Europa.
Ora, não foi com este espírito que a Europa foi criada em 1957, naquilo que se chamou a Europa dos Seis (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) por proposta de Robert Schuman antigo ministro Francês.
É isto que tem sido dito e escrito por personalidades insuspeitas por essa Europa fora.
Não é este o espírito da União Europeia!
A União Europeia não pode ser um directório do Bundesbank, nem da Sr.ª Merkel, nem do Sr. Hollande.
Estas personalidades e todas aquelas que criaram a zona euro, deveriam ter percebido que não se pode juntar numa mesma moeda países económica e financeiramente tão diferentes. Países onde existem tantas diferenças a nível fiscal, de impostos, de salários, de crescimento económico, nas regras bancárias, nas taxas de juro etc.
Não, não é possível juntar tanta dissemelhança em sectores tão importantes nas sociedades contemporâneas como estes que acabei de citar, e conseguir viver num mesmo espaço...
Paulo «sopas» Amaral
A palavra democracia teve origem na junção de «demos» ou povo, e «kratos» ou poder, ou seja o «poder ao povo».
Ora foi exactamente isso que o governo da Grécia fez aquando da decisão de realizar um referendo para aquilatar o que os gregos pretendiam em relação às medidas que a troika pretendia impor-lhes, deu o «poder ao povo».
Fora a justeza da decisão e se o governo da Grécia quis sacudir a água do seu capote para a atirar para cima do capote do povo, tirando do debate o facto de se achar que o governo grego fez bem ou mal e se as instituições europeias fizeram chantagem com os gregos, o que se pode e deve afirmar de forma apodíctica é que este é o verdadeiro paradigma de democracia.
Dar poder e voz ao Povo, não só quando há eleições, mas sempre que existam motivos que impliquem medidas que possam influenciar o viver dos povos.
E o que o Povo Grego disse quando foi chamado a referendar a austeridade foi que não pretende mais do mesmo medicamento para a cura que as instituições europeias teimam em querer receitar.
A resposta que o Povo Grego deu às instituições europeias, independentemente do que vier a acontecer, e quando escrevo isto parece que já se chegou a um acordo entre os países da zona euro quanto à situação da Grécia, foi um importante avanço na luta pelo conformismo e contra as diversas teorias do medo e contra as chantagens que têm sido feitas ao longo destes tempos contra os chamados países periféricos.
Mais, o que se passou na Grécia no passado dia 5 de julho foi antes de mais uma enorme demonstração de consciência política.
Agora o que sucedeu após aquele dia, é bastante esclarecedor do que é neste momento, a União Europeia.
A Europa deveria ser um espaço de solidariedade e coesão entre os Povos. Mas o que está a suceder é que Europa, que se mistura com União Europeia, é antes de mais um espaço de solidariedade com os países do centro em detrimento dos pequenos países situados na periferia dessa mesma Europa.
Ora, não foi com este espírito que a Europa foi criada em 1957, naquilo que se chamou a Europa dos Seis (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) por proposta de Robert Schuman antigo ministro Francês.
É isto que tem sido dito e escrito por personalidades insuspeitas por essa Europa fora.
Não é este o espírito da União Europeia!
A União Europeia não pode ser um directório do Bundesbank, nem da Sr.ª Merkel, nem do Sr. Hollande.
Estas personalidades e todas aquelas que criaram a zona euro, deveriam ter percebido que não se pode juntar numa mesma moeda países económica e financeiramente tão diferentes. Países onde existem tantas diferenças a nível fiscal, de impostos, de salários, de crescimento económico, nas regras bancárias, nas taxas de juro etc.
Não, não é possível juntar tanta dissemelhança em sectores tão importantes nas sociedades contemporâneas como estes que acabei de citar, e conseguir viver num mesmo espaço...
Paulo «sopas» Amaral
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