terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Porque não se calam!

O Presidente da República (PR) veio corroborar e até dar alvíssaras às palavras do fugitivo Durão Barroso, quando este disse que os estados deveriam estar calados perante a ofensiva dos "mercados" às dívidas soberanas desses mesmos Estados.
Ora, temos aqui a versão neoliberal do «por qué não te callas» do rei de Espanha a Hugo Chávez.
Segundo as palavras do PR e do seu benjamim, ou já ninguém se lembra que Cavaco Silva apelidou de seu seguidor o fugitivo e agora presidente da comissão europeia, todos devemos ficar impávidos, serenos e calados a ver os "mercados" a subtrair o nosso dinheiro!
Dizem estas sumidades do capitalismo, que devemos ficar calados, e bem caladinhos, perante o surripiar dos nossos salários, das nossas poupanças por parte de meia dúzia de nababos do capitalismo, perdoem-me a redundância, e nada fazer. Deixar roubar, e roubar e ficarmos calados.
Diz Cavaco Silva e o fugitivo seu seguidor, que é contra producente Portugal por interposta voz dos seus trabalhadores, falarem contra «os nossos credores que são as companhias de seguros, fundos soberanos, bancos internancionais e cidadãos espalhados por esse mundo fora», seja lá o que isso for, mas com isto também dizem que temos que nos calar perante o enriquecimento descomunal dos grandes grupos económicos e dos bancos enquanto a maioria dos trabalhadores vêm os seus ordenados baixarem.
Os Europeus deviam assumir como sua palavra de ordem, contra estes governantes que nada fazem a não ser encher os seus bolsos, a frase tão proclamada pelo rei de Espanha: "Por qué não se callam!"
Que sistema é este, que permite que poucos tenham muito e muitos tenham muito pouco?
Deixem-nos viver com dignidade!
Permitam que possamos dar aos nossos filhos, o mínimo de condições para que possam crescer naturalmente!

Paulo «sopas» Amaral

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