António Borges, vice-presidente do PSD e uma das personalidades que a comunicação social mais gosta de divulgar as suas opiniões, afirmou esta semana ao Expresso que em relação ao BPN e BPP houve "um falhanço tremendo dos supervisores", chegando mesmo a dizer que estes são casos de polícia que nada têm a ver com a crise.
Este "reputado economista", defende que as duas instituições bancárias deviam ter ido à falência e que só não foram porque havia importantes interesses a defender, interesses de pessoas que tinham feito grandes negócios com o BPN e o BPP e que o governo entendeu proteger.
Estas palavras, proferidas por tão "ilustre personalidade", deixarão certamente o PS e o PSD furiosos.
Primeiro o "...falhanço tremendo dos supervisores", implica directamente o governador do BdP, e o PS e o PSD que têm mantido tão estranha figura na instituição que deveria supervisionar as instituições financeiras cá do burgo.
Vítor Constâncio, que de constante não tem nada, é directamente visado nestas palavras do economista vice-presidente do PSD e por arrasto o PS e o PSD.
Em segundo lugar, não podemos olvidar que quem criou o BPN foram gradas figuras do PSD. Inclusivamente, Dias Loureiro um cavaquista dos "três costados" foi apanhado em diversas contradições e mentiras, algumas delas ditas na casa representativa da democracia, a Assembleia da República, e salvo erro, está constituído arguido no processo.
Sendo assim, quando António Borges afirma que o BPN não foi à falência porque havia importantes interesses de pessoas que o governo de Sócrates pretendeu defender, devo concluir que se estava a referir a pessoas oriundas da área política do PS e do PSD.
Além do mais, a opinião deste "conceituado economista" não difere em nada daquilo que o Partido Comunista Português preconiza desde o início desta crise financeira, que abalou o BPN e o BPP.
Por isto, entendo que a democracia avançada no limiar do séc. XXI, defendida pelo PCP, contém as políticas correctas para nos fazer sair desta crise originada pelo capitalismo desenfreado.
Paulo «sopas» Amaral
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Ano novo, novos aumentos
Ficámos hoje a saber que a ERSE autorizou a EDP a aumentar a tarifa eléctrica em 2,9% em 2010.
Nada de novo, pois já todos sabemos que assim que se inicia um ano há uma panóplia de aumentos de bens e serviços para os Portugueses suportarem. Só que ainda não percebi bem o porquê de se escolher sempre o início de cada ano para o fazerem, quando anos houve em que a meio sofríamos aumentos e, como é da praxe, no início do ano seguinte mais aumentos.
Bom mas vamos a este aumento.
A EDP, como todos sabem, tem lucros de milhões de euros todos os anos. A EDP é das empresas que mais e melhor paga aos seus administradores, o mesmo não se pode dizer dos seus empregados. A EDP é uma empresa que fornece um bem essencial, por isso dever ser público.
Ora, mas os nababos pertencentes à administração da empresa que fornece um bem essencial, acham que devem ainda ter mais lucros, para assim poderem reforçar ainda mais as suas chorudas contas bancárias e aqui vai disto, propõem um aumento de 2,9% para o Continente, porque para a Madeira e para os Açores os aumentos são menores, para os consumidores privados.
A ERSE, entidade que deveria regular o sector energético, autoriza esse aumento, aludindo ao facto de que o consumo baixou e que os encargos com a produção aumentaram.
Bom aqui há uma coisa que não entendo.
Então enchem-nos a cabeça com paradigmas de poupança, e depois dizem que o preço da electricidade tem que aumentar porque houve um abaixamento do consumo? Em que é que ficamos?
Senhores responsáveis do nosso País, para os salários os aumentos não podem ultrapassar o valor da inflação, que por acaso este anos até dizem que vai ser negativa, ou seja ainda vamos ter que pagar ao Estado para receber o vencimento, mas para tudo o resto os aumentos podem e são muito superiores aquele valor.
Então senhor Vítor Constâncio, onde pára o senhor agora? Apenas serve para vir para a televisão dizer que os impostos devem aumentar e que os salários nem por isso, e agora com este aumento e com os que se seguirão, não vem dizer que eles vêm sobrecarregar, ainda mais, os parcos orçamentos familiares de quem trabalha?
Fale agora ou cale-se para sempre!
Repartição da riqueza, já!
Paulo «sopas» Amaral
Nada de novo, pois já todos sabemos que assim que se inicia um ano há uma panóplia de aumentos de bens e serviços para os Portugueses suportarem. Só que ainda não percebi bem o porquê de se escolher sempre o início de cada ano para o fazerem, quando anos houve em que a meio sofríamos aumentos e, como é da praxe, no início do ano seguinte mais aumentos.
Bom mas vamos a este aumento.
A EDP, como todos sabem, tem lucros de milhões de euros todos os anos. A EDP é das empresas que mais e melhor paga aos seus administradores, o mesmo não se pode dizer dos seus empregados. A EDP é uma empresa que fornece um bem essencial, por isso dever ser público.
Ora, mas os nababos pertencentes à administração da empresa que fornece um bem essencial, acham que devem ainda ter mais lucros, para assim poderem reforçar ainda mais as suas chorudas contas bancárias e aqui vai disto, propõem um aumento de 2,9% para o Continente, porque para a Madeira e para os Açores os aumentos são menores, para os consumidores privados.
A ERSE, entidade que deveria regular o sector energético, autoriza esse aumento, aludindo ao facto de que o consumo baixou e que os encargos com a produção aumentaram.
Bom aqui há uma coisa que não entendo.
Então enchem-nos a cabeça com paradigmas de poupança, e depois dizem que o preço da electricidade tem que aumentar porque houve um abaixamento do consumo? Em que é que ficamos?
Senhores responsáveis do nosso País, para os salários os aumentos não podem ultrapassar o valor da inflação, que por acaso este anos até dizem que vai ser negativa, ou seja ainda vamos ter que pagar ao Estado para receber o vencimento, mas para tudo o resto os aumentos podem e são muito superiores aquele valor.
Então senhor Vítor Constâncio, onde pára o senhor agora? Apenas serve para vir para a televisão dizer que os impostos devem aumentar e que os salários nem por isso, e agora com este aumento e com os que se seguirão, não vem dizer que eles vêm sobrecarregar, ainda mais, os parcos orçamentos familiares de quem trabalha?
Fale agora ou cale-se para sempre!
Repartição da riqueza, já!
Paulo «sopas» Amaral
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
A "guerra justa" de Obama
Barack Obama disse na ocasião em que recebeu o Prémio Nobel da Paz, que estava a fazer a guerra justa.
Pergunto eu: Quem é que determina, e qual o conceito que se dá à guerra para lhe chamar justa? Existe alguma guerra justa?
Os mortos de uma guerra justa, podem ser apelidados de mortos justiçados?
Quem é que define tudo isto? Os EUA? E quem lhes passou procuração?
A estas perguntas devem ser dadas respostas concretas!
E os estados que se alinharam com os EUA devem responder a isto.
Se não, viveremos para sempre no faz de conta global!
Paulo «sopas» Amaral
Pergunto eu: Quem é que determina, e qual o conceito que se dá à guerra para lhe chamar justa? Existe alguma guerra justa?
Os mortos de uma guerra justa, podem ser apelidados de mortos justiçados?
Quem é que define tudo isto? Os EUA? E quem lhes passou procuração?
A estas perguntas devem ser dadas respostas concretas!
E os estados que se alinharam com os EUA devem responder a isto.
Se não, viveremos para sempre no faz de conta global!
Paulo «sopas» Amaral
Três notícias
Duas notícias marcaram o dia de ontem e uma acordou-me esta manhã.
As de ontem têm a ver com os insultos na comissão parlamentar de saúde entre dois deputados, do PS e do PSD, e a de que 93% dos portugueses consideram que a corrupção é um grande problema do País.
Começo por esta. Pensava, inicialmente, que todos os portugueses considerassem a corrupção o maior dos males do nosso País. Ingenuidade. Os sete por cento que não consideram a corrupção um grave problema de Portugal são os corruptos e os seus acólitos que resguardando-se por baixo do seu chapéu de chuva beneficiam em larga escala dessa corrupção.
Mais a sério. Este valor não me surpreende pois depois de todos os escândalos a envolverem gradas figuras da nossa classe política e empresarial, e no final ninguém ser considerado culpado, deixa qualquer pessoa de bem preocupada.
Estranho que depois de tanto alarido no início de todos os processos mediáticos, no fim ninguém fique com o ónus desses processos, havendo até quem depois peça chorudas indemnizações ao Estado, este já lesado, para pagar supostas violações da sua privacidade, e prejuízos morais (?) e patrimoniais.
Como alguém já disse, é a justiça que (não) temos.
A segunda notícia que ontem foi amplamente difundida pela comunicação social, trata de mais um coro de ofensas entre deputados nas instalações da Assembleia da República.
Poder-se-á pensar que, enfim, já não é a primeira vez, que os deputados estavam cansados de tanto trabalho parlamentar, enfim podia arranjar-se uma panóplia de desculpas para justificar mais esta falta de respeito pelos Portugueses de quem tem a obrigação de os representar. Mas não!
Penso mesmo que esta situação demonstra de forma paradigmática a qualidade de alguns políticos. Fraca!
Este tipo de políticos, que não olham a ideologias e olvidam a coerência intelectual para se manterem em órgãos de poder saltitando de ministério em ministério, de partido em partido com o único objectivo de se "encherem" esquecendo quem neles votou, são os políticos que têm vindo a deteriorar a nossa democracia ao longo destes anos.
A última notícia que quero referir, a mais recente, tem a ver com a ida de Obama a Oslo para receber o seu Nobel da Paz.
Provavelmente, o avião que o levará a Oslo é o avião onde irão alguns dos soldados americanos para o Afeganistão fazendo escala em Oslo. Ou seja, no mesmo meio de transporte teríamos o galardoado com o Nobel da Paz, soldados que vão para um país para fazer a guerra e o mandante desses soldados para a guerra que, por acaso, é o homem que vai receber o Nobel para quem deveria fomentar a PAZ.
Este mundo está virado do avesso.
Quem aumenta o orçamento militar dos EUA, onde apenas 2% desse orçamento daria para erradicar a fome existente em África, é considerado um paladino da Paz, dá que pensar. Quem sistematicamente tem enviado e mantido tropas em países como o Iraque e o Afeganistão, quem tem ameaçado de forma apodíctica países como o Irão e a Coreia do Norte, irá, hoje, receber o Prémio Nobel da Paz.
Que estranho mundo este!
Paulo «sopas» Amaral
As de ontem têm a ver com os insultos na comissão parlamentar de saúde entre dois deputados, do PS e do PSD, e a de que 93% dos portugueses consideram que a corrupção é um grande problema do País.
Começo por esta. Pensava, inicialmente, que todos os portugueses considerassem a corrupção o maior dos males do nosso País. Ingenuidade. Os sete por cento que não consideram a corrupção um grave problema de Portugal são os corruptos e os seus acólitos que resguardando-se por baixo do seu chapéu de chuva beneficiam em larga escala dessa corrupção.
Mais a sério. Este valor não me surpreende pois depois de todos os escândalos a envolverem gradas figuras da nossa classe política e empresarial, e no final ninguém ser considerado culpado, deixa qualquer pessoa de bem preocupada.
Estranho que depois de tanto alarido no início de todos os processos mediáticos, no fim ninguém fique com o ónus desses processos, havendo até quem depois peça chorudas indemnizações ao Estado, este já lesado, para pagar supostas violações da sua privacidade, e prejuízos morais (?) e patrimoniais.
Como alguém já disse, é a justiça que (não) temos.
A segunda notícia que ontem foi amplamente difundida pela comunicação social, trata de mais um coro de ofensas entre deputados nas instalações da Assembleia da República.
Poder-se-á pensar que, enfim, já não é a primeira vez, que os deputados estavam cansados de tanto trabalho parlamentar, enfim podia arranjar-se uma panóplia de desculpas para justificar mais esta falta de respeito pelos Portugueses de quem tem a obrigação de os representar. Mas não!
Penso mesmo que esta situação demonstra de forma paradigmática a qualidade de alguns políticos. Fraca!
Este tipo de políticos, que não olham a ideologias e olvidam a coerência intelectual para se manterem em órgãos de poder saltitando de ministério em ministério, de partido em partido com o único objectivo de se "encherem" esquecendo quem neles votou, são os políticos que têm vindo a deteriorar a nossa democracia ao longo destes anos.
A última notícia que quero referir, a mais recente, tem a ver com a ida de Obama a Oslo para receber o seu Nobel da Paz.
Provavelmente, o avião que o levará a Oslo é o avião onde irão alguns dos soldados americanos para o Afeganistão fazendo escala em Oslo. Ou seja, no mesmo meio de transporte teríamos o galardoado com o Nobel da Paz, soldados que vão para um país para fazer a guerra e o mandante desses soldados para a guerra que, por acaso, é o homem que vai receber o Nobel para quem deveria fomentar a PAZ.
Este mundo está virado do avesso.
Quem aumenta o orçamento militar dos EUA, onde apenas 2% desse orçamento daria para erradicar a fome existente em África, é considerado um paladino da Paz, dá que pensar. Quem sistematicamente tem enviado e mantido tropas em países como o Iraque e o Afeganistão, quem tem ameaçado de forma apodíctica países como o Irão e a Coreia do Norte, irá, hoje, receber o Prémio Nobel da Paz.
Que estranho mundo este!
Paulo «sopas» Amaral
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O Hino Nacional e a Cimeira Ibero-Americana
Decorreu em Portugal a XIX Cimeira Ibero-Americana durante os dias 29, 30 de Novembro e 1 de Dezembro.
Dentro das diversas iniciativas, desde reuniões a passeios com as primeiras damas e a Rainha de Espanha, na 2ª feira decorreu um concerto com jovens dos diferentes países Ibero-Americanos.
Ora, nesse concerto foi tocado o nosso Hino Nacional.
Digo bem, to-ca-do. Apenas tocado. E perante a quase dormência do Presidente da República, e o visível agrado do primeiro-ministro.
Como militar que sou, e tendo aprendido a respeitar os mais altos símbolos da Nação, tenho que considerar que aquele facto foi vergonhoso para o nosso País.
Os símbolos da Nação são a Bandeira nacional e o Hino Nacional. E este tem letra. A mais bonita e a mais significativa letra de todos os hinos.
O nosso Hino canta-se!
E por isso devia ter sido cantado.
Senti-me, e penso que muitos Portugueses, indignado por tal facto.
Paulo «sopas» Amaral
Dentro das diversas iniciativas, desde reuniões a passeios com as primeiras damas e a Rainha de Espanha, na 2ª feira decorreu um concerto com jovens dos diferentes países Ibero-Americanos.
Ora, nesse concerto foi tocado o nosso Hino Nacional.
Digo bem, to-ca-do. Apenas tocado. E perante a quase dormência do Presidente da República, e o visível agrado do primeiro-ministro.
Como militar que sou, e tendo aprendido a respeitar os mais altos símbolos da Nação, tenho que considerar que aquele facto foi vergonhoso para o nosso País.
Os símbolos da Nação são a Bandeira nacional e o Hino Nacional. E este tem letra. A mais bonita e a mais significativa letra de todos os hinos.
O nosso Hino canta-se!
E por isso devia ter sido cantado.
Senti-me, e penso que muitos Portugueses, indignado por tal facto.
Paulo «sopas» Amaral
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