sábado, 24 de janeiro de 2015

Morrer nas urgências

O ministro da saúde afirma que as 700 mortes ocorridas nos primeiros 20 dias deste ano, a uma média de 35 mortes por dia, nas urgências hospitalares "nada tem de assustador".
Diz mais a criatura que todos os anos onde mais mortes se verificam é nas urgências, logo a seguir aos cuidados intensivos.
O que este (ir)responsável pela saúde em portugal não diz é que deveria ser considerado grave que quem se dirige aos cuidados de saúde hospitalares, principalmente quem vai às urgências, não deveria esperar tantas horas e horas essas que se declaram mortais.
O que esta criatura deveria dizer e trabalhar para isso, é que quando um homem ou uma mulher se dirigem às urgências de um hospital, devem ser tratados com a maior celeridade, celeridade essa que deve estar diretamente relacionada com o elevado valor dos impostos que todos pagamos.
A saúde não é um negócio, outrossim, um direito adquirido!
E para certos e determinados tipos de direitos, como o da saúde, não há negócios ou negociações que possam subverter esse mesmo direito.

ACORDAI POVO, ACORDAI!

Paulo «sopas» Amaral

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