Lev Tolstoi, autor do romance Guerra e Paz, escreveu que:
"Cada um viveu tanto tempo quanto amou."
Sendo assim, viverei eternamente porque,
Amo e Amarei a minha mulher,
Amo e Amarei a minha Filha
e Amo e Amarei as minhas Netas.
Viverei "eternamente".
Condeno todos os atos de violência!
O que estamos a assistir nos arredores de Lisboa carece da maior das atenções dos mais altos responsáveis.
Nestes altos responsáveis, não incluo alguns políticos, muito menos o presidente da maior Câmara do País.
Refiro-me aos Sociólogos, Psicólogos, Psiquiatras, outros médicos e enfermeiros da nossa sociedade que podem, de forma assertiva por estarem no terreno, identificar os problemas que estão a originar estes tumultos.
Contudo, é de mais evidente que a sociedade portuguesa, está sujeita a este tipo de situações pois existem grupos organizados a aguardar qualquer situação que possa espoletar um tumulto para se organizarem em grupo e cometerem estes atos de vandalismo e violência.
Prejudicando aqueles que nunca nada fizeram para merecer tamanho castigo (veja-se o caso do motorista do autocarro atacado).
Não podemos, os de bem, deixar que algum político se aproveite deste tipo de situações para criar através do seu discurso, mais xenofobia e racismo na sociedade.
O título deste post tem a ver com a definição que alguns têm sobre o que se deve dizer e mostrar, desde que não sejam eles.
Vi, com muita estupefacção, um programa na RTP1, intitulado "Alguém tem de o fazer", que mostra um humorista dentro de um navio de guerra da República Portuguesa, onde é mostrado o interior da ponte de navegação, as máquinas e inclusive o sistema de mísseis do navio, assim como a casa das turbinas.
Se a reportagem que passou não é uma falha de segurança, demonstrando aos nossos potenciais "inimigos" a realidade da Marinha de Guerra Portuguesa, casa das máquinas, sistemas da ponte de comando, etc., então não sei bem aquilo a que se pode chamar falha de segurança pondo em causa a segurança nacional.
É necessário que estejamos todos dentro dos mesmos conceitos.
Não podem existir conceitos limitados para uns e conceitos ilimitados para os restantes.
"A Pátria Honrai Que a Pátria Vos Contempla"
Fomos um Povo atrasado.
Fomos um Povo iletrado.
Fomos um Povo analfabeto.
Fomos um Povo em que as Mulheres não tinham direito a votar.
Fomos um Povo em que não tínhamos acesso á cultura.
Fomos um Povo EMPURRADO para não termos acesso ao que era o mais essencial de qualquer Ser Humano poderia pretender: O CONHECIMENTO!
Fomos!
Só voltaremos a ser se quisermos.
Com esta deriva fascista com que estamos a ser confrontados, estamos a um passo de voltarmos a 24 de abril de 1974.
Está nas nossas mãos, no nosso devir, a mudança que se impõe.
Façamos do nosso País, um Portugal livre e justo!
Permitamos que os nossos filhos e netos tenham orgulho naquilo que conseguimos criar para eles.
NÃO PERMITAMOS QUE UNS QUAISQUER VENHAM LEVAR-NOS DE NOVO PARA O DIA 24 DE ABRIL DE 1974!
A LUTA CONTINUA!
