Votei cedo!
Por obrigação profissional da minha mulher.
Mais cedo do que costumo fazer, mas mais tarde do que o Paulo Portas e o Ricardo Salgado fizeram...
Bom, estes não são exemplo.
De qualquer forma quero deixar alguns apontamentos.
Primeiro.
O presidente da república disse hoje nos telejornais da hora do almoço que já tem tudo definido e que sabe muito bem o que vai fazer após os resultados destas eleições.
Bom, tudo bem. Se assim é, porque razão o senhor não vai às comemorações do 5 de Outubro?
A resposta a igual pergunta efectuada por uma jornalista é que os antecessores, e ele próprio, nunca foram às comemorações do 5 de Outubro em tempo eleitoral...
Mas, que se saiba o tempo eleitoral acabou ou na sexta-feira às 24 horas ou depois das urnas fecharem hoje às 19 horas, 20 horas nos Açores.
Não é isto que se espera de um verdadeiro CHEFE DE ESTADO.
O outro apontamento que não posso deixar de relevar é o caso Sócrates.
Quem me conhece, e são alguns, sabem que não nutro nenhuma simpatia política nem pessoal com a criatura.
Mas, não posso deixar de reconhecer que ele é um verdadeiro "animal político".
Porquê?
Porque escolheu as 13 horas e 20 minutos para ir votar, sem escolta policial convém referir, em plena hora dos telejornais da hora do almoço, em dia de eleições...
Voltando ao início deste meu blogue.
Votei cedo e votei bem!
Mas acima de tudo, exerci um direito que me foi consagrado depois de muitos anos de ditadura!
Paulo «sopas» Amaral
domingo, 4 de outubro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
Sondagens e "Tracking Polls"
Nesta campanha eleitoral fui, pelo menos eu fui, arrebatado por um novo termo: Tracking Poll.
Fui ver o que é que este estrangeirismo significa para a situação que estamos a viver, pré-campanha e campanha eleitoral, e verifico que nada de diferente tem a ver como se de uma sondagem se tratasse. Sim, aquelas sondagens que estamos habituados a lidar com elas há tantos anos...
Só que, e aqui acho que reside o busílis, uma tracking poll é um "estudo" que dia após dia,retira as últimas, por exemplo, 250 opiniões às 1000 efectuadas, e acrescenta outras 250, novas opiniões.
Estranho?
Sim é!
Porquê?
Porque ao consultar o sítio da TSF e depois de ler a última tracking poll, acho que é feminino este termo, quando chego à ficha técnica da coisa deparo-me com dados em tudo idênticos aos dados de uma sondagem...
Leigo na matéria?
Posso ser. Bom, se calhar sou de facto!
Mas que custa a entender este tipo de manigâncias para distrair os mais incautos, custa!
Custa entender como é que é possível que através de mais este truque, a opinião publicada intoxique o Povo de uma forma tão descarada!
Por isto, costumo terminar estes meus "desabafos" com esta frase:
ACORDAI, POVO, ACORDAI!
Paulo «sopas» Amaral
Foi para isto?
O
presidente da Altice, a tal empresa que comprou a preço de "uva mijona" uma das maiores empresas
portuguesas, afirmou que, passo a citar, "Eu não gosto de pagar salários.
Pago o mínimo que puder."
Quem ainda
pensa que este governo, e também o PS pois esta questão começou no governo de
Sócrates, está aqui para defender os superiores interesses desta nação com mais
de 900 anos de história, tem aqui um argumento de peso para pensar o contrário.
Vendeu-se
uma das maiores empresas estratégicas nacionais a uns tipos que tratam os
trabalhadores portugueses como se de "escravos" se tratasse.
Temos o
Coelho e o Portas mais os seus apaniguados para definharem o que é nosso e para
colocarem nas mãos destes nababos o devir do Povo Português.
Não foi
para isto que os Portugueses fizeram o 25 de Abril!
Não foi
para isto que os Portugueses lutaram e ainda lutam para defender esta Pátria!
Paulo «sopas» Amaral
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Os taxistas
Hoje fui "cilindrado" com a notícia do protesto dos taxistas contra a plataforma Uber.
Ao andar pelo centro da cidade de Lisboa verifiquei que os taxistas, ao sabor desta luta, conseguiram paralisar o centro da capital.
O que pergunto é: Se a classe dos homens e mulheres profissionais de táxi conseguem paralisar o centro de Lisboa por uma luta contra uma ilegalidade existente, o que poderiam fazer contra as ilegalidades brutais que este governo tem acometido o Povo Português?
Paulo «sopas» Amaral
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Mais do mesmo
Raramente leio o pasquim que sai à sexta feira e que dá pelo título de "sol".
Por acaso, e só por acaso, hoje li porque um "camarada" meu veio de viagem e trouxe o referido pasquim.
Ao ler a última página desse libelo, deparei-me com um gorgolão de um escriba, josé antónio lima (jal) acerca do Partido Comunista Português.
Diz a criatura, que o PCP "deve pensar que há um nicho de mercado eleitoral, em particular entre a terceira idade...". Lembro ao senhor, que não só a TERCEIRA IDADE, por quem devemos ter a melhor consideração, gosta e vota no PCP como também a meia idade e a "nova" idade, tem simpatia e vota no Partido Comunista Português!
Esquece-se, jal, que o grupo parlamentar do PCP, é o que tem a média de idade mais baixa de todos os partidos representados na Assembleia da República.
Mais diz a criatura que o PCP clama "por uma saída de Portugal do euro"...
Esquece-se este tipo que não é só o PCP a defender esta solução para a crise que vivemos... Leia-se o que escreve Manuela Ferreira Leite, Daniel Bessa e outros economistas europeus, alguns deles prémios nobels sobre o mesmo assunto...
Diz mais a criatura: acha ele intrigante como o PCP consegue atingir uns "ainda surpreendentes 10% em algumas sondagens." Pergunta o esdrúxulo cronista se este resultado não se deve "ao ar afável de avozinho que Jerónimo de Sousa transmite?"
De facto, dá que pensar este vómito anti-PCP!
Preocupado?
Receoso?
Como estamos perto das eleições legislativas, e sabendo a criatura (jal) que o PCP é o único partido que defende de facto os trabalhadores e o Povo Português, existe todo o interesse em mistificar as ideias do PCP!
Sugiro a todos, e a jal, que leiam o programa eleitoral do PCP...
www.pcp.pt
ACORDAI POVO, ACORDAI!
Paulo «sopas» Amaral
Por acaso, e só por acaso, hoje li porque um "camarada" meu veio de viagem e trouxe o referido pasquim.
Ao ler a última página desse libelo, deparei-me com um gorgolão de um escriba, josé antónio lima (jal) acerca do Partido Comunista Português.
Diz a criatura, que o PCP "deve pensar que há um nicho de mercado eleitoral, em particular entre a terceira idade...". Lembro ao senhor, que não só a TERCEIRA IDADE, por quem devemos ter a melhor consideração, gosta e vota no PCP como também a meia idade e a "nova" idade, tem simpatia e vota no Partido Comunista Português!
Esquece-se, jal, que o grupo parlamentar do PCP, é o que tem a média de idade mais baixa de todos os partidos representados na Assembleia da República.
Mais diz a criatura que o PCP clama "por uma saída de Portugal do euro"...
Esquece-se este tipo que não é só o PCP a defender esta solução para a crise que vivemos... Leia-se o que escreve Manuela Ferreira Leite, Daniel Bessa e outros economistas europeus, alguns deles prémios nobels sobre o mesmo assunto...
Diz mais a criatura: acha ele intrigante como o PCP consegue atingir uns "ainda surpreendentes 10% em algumas sondagens." Pergunta o esdrúxulo cronista se este resultado não se deve "ao ar afável de avozinho que Jerónimo de Sousa transmite?"
De facto, dá que pensar este vómito anti-PCP!
Preocupado?
Receoso?
Como estamos perto das eleições legislativas, e sabendo a criatura (jal) que o PCP é o único partido que defende de facto os trabalhadores e o Povo Português, existe todo o interesse em mistificar as ideias do PCP!
Sugiro a todos, e a jal, que leiam o programa eleitoral do PCP...
www.pcp.pt
ACORDAI POVO, ACORDAI!
Paulo «sopas» Amaral
sábado, 18 de julho de 2015
Manigâncias
Mais uma artimanha deste governo.
Depois de ter dito vezes sem conta que o sistema de apoio à doença dos servidores do Estado, vulgo ADSE, era insustentável e que por isso os seus descontos teriam que sofrer um aumento, mais um brutal aumento de imposto, vem agora o Tribunal de contas dizer que não só o aumento para 3,5% era desnecessário e foi excessivo como o que os funcionários públicos pagaram serviu para baixar o défice público.
O que se pode depreender de mais esta manigância governamental é que indo ao bolso dos funcionários públicos, o governo prestou boas contas a Bruxelas...
Paulo «sopas» Amaral
Depois de ter dito vezes sem conta que o sistema de apoio à doença dos servidores do Estado, vulgo ADSE, era insustentável e que por isso os seus descontos teriam que sofrer um aumento, mais um brutal aumento de imposto, vem agora o Tribunal de contas dizer que não só o aumento para 3,5% era desnecessário e foi excessivo como o que os funcionários públicos pagaram serviu para baixar o défice público.
O que se pode depreender de mais esta manigância governamental é que indo ao bolso dos funcionários públicos, o governo prestou boas contas a Bruxelas...
Paulo «sopas» Amaral
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Demo Cracia
Estas duas palavras, de origem no grego antigo, quando juntas dão democracia.
A palavra democracia teve origem na junção de «demos» ou povo, e «kratos» ou poder, ou seja o «poder ao povo».
Ora foi exactamente isso que o governo da Grécia fez aquando da decisão de realizar um referendo para aquilatar o que os gregos pretendiam em relação às medidas que a troika pretendia impor-lhes, deu o «poder ao povo».
Fora a justeza da decisão e se o governo da Grécia quis sacudir a água do seu capote para a atirar para cima do capote do povo, tirando do debate o facto de se achar que o governo grego fez bem ou mal e se as instituições europeias fizeram chantagem com os gregos, o que se pode e deve afirmar de forma apodíctica é que este é o verdadeiro paradigma de democracia.
Dar poder e voz ao Povo, não só quando há eleições, mas sempre que existam motivos que impliquem medidas que possam influenciar o viver dos povos.
E o que o Povo Grego disse quando foi chamado a referendar a austeridade foi que não pretende mais do mesmo medicamento para a cura que as instituições europeias teimam em querer receitar.
A resposta que o Povo Grego deu às instituições europeias, independentemente do que vier a acontecer, e quando escrevo isto parece que já se chegou a um acordo entre os países da zona euro quanto à situação da Grécia, foi um importante avanço na luta pelo conformismo e contra as diversas teorias do medo e contra as chantagens que têm sido feitas ao longo destes tempos contra os chamados países periféricos.
Mais, o que se passou na Grécia no passado dia 5 de julho foi antes de mais uma enorme demonstração de consciência política.
Agora o que sucedeu após aquele dia, é bastante esclarecedor do que é neste momento, a União Europeia.
A Europa deveria ser um espaço de solidariedade e coesão entre os Povos. Mas o que está a suceder é que Europa, que se mistura com União Europeia, é antes de mais um espaço de solidariedade com os países do centro em detrimento dos pequenos países situados na periferia dessa mesma Europa.
Ora, não foi com este espírito que a Europa foi criada em 1957, naquilo que se chamou a Europa dos Seis (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) por proposta de Robert Schuman antigo ministro Francês.
É isto que tem sido dito e escrito por personalidades insuspeitas por essa Europa fora.
Não é este o espírito da União Europeia!
A União Europeia não pode ser um directório do Bundesbank, nem da Sr.ª Merkel, nem do Sr. Hollande.
Estas personalidades e todas aquelas que criaram a zona euro, deveriam ter percebido que não se pode juntar numa mesma moeda países económica e financeiramente tão diferentes. Países onde existem tantas diferenças a nível fiscal, de impostos, de salários, de crescimento económico, nas regras bancárias, nas taxas de juro etc.
Não, não é possível juntar tanta dissemelhança em sectores tão importantes nas sociedades contemporâneas como estes que acabei de citar, e conseguir viver num mesmo espaço...
Paulo «sopas» Amaral
A palavra democracia teve origem na junção de «demos» ou povo, e «kratos» ou poder, ou seja o «poder ao povo».
Ora foi exactamente isso que o governo da Grécia fez aquando da decisão de realizar um referendo para aquilatar o que os gregos pretendiam em relação às medidas que a troika pretendia impor-lhes, deu o «poder ao povo».
Fora a justeza da decisão e se o governo da Grécia quis sacudir a água do seu capote para a atirar para cima do capote do povo, tirando do debate o facto de se achar que o governo grego fez bem ou mal e se as instituições europeias fizeram chantagem com os gregos, o que se pode e deve afirmar de forma apodíctica é que este é o verdadeiro paradigma de democracia.
Dar poder e voz ao Povo, não só quando há eleições, mas sempre que existam motivos que impliquem medidas que possam influenciar o viver dos povos.
E o que o Povo Grego disse quando foi chamado a referendar a austeridade foi que não pretende mais do mesmo medicamento para a cura que as instituições europeias teimam em querer receitar.
A resposta que o Povo Grego deu às instituições europeias, independentemente do que vier a acontecer, e quando escrevo isto parece que já se chegou a um acordo entre os países da zona euro quanto à situação da Grécia, foi um importante avanço na luta pelo conformismo e contra as diversas teorias do medo e contra as chantagens que têm sido feitas ao longo destes tempos contra os chamados países periféricos.
Mais, o que se passou na Grécia no passado dia 5 de julho foi antes de mais uma enorme demonstração de consciência política.
Agora o que sucedeu após aquele dia, é bastante esclarecedor do que é neste momento, a União Europeia.
A Europa deveria ser um espaço de solidariedade e coesão entre os Povos. Mas o que está a suceder é que Europa, que se mistura com União Europeia, é antes de mais um espaço de solidariedade com os países do centro em detrimento dos pequenos países situados na periferia dessa mesma Europa.
Ora, não foi com este espírito que a Europa foi criada em 1957, naquilo que se chamou a Europa dos Seis (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) por proposta de Robert Schuman antigo ministro Francês.
É isto que tem sido dito e escrito por personalidades insuspeitas por essa Europa fora.
Não é este o espírito da União Europeia!
A União Europeia não pode ser um directório do Bundesbank, nem da Sr.ª Merkel, nem do Sr. Hollande.
Estas personalidades e todas aquelas que criaram a zona euro, deveriam ter percebido que não se pode juntar numa mesma moeda países económica e financeiramente tão diferentes. Países onde existem tantas diferenças a nível fiscal, de impostos, de salários, de crescimento económico, nas regras bancárias, nas taxas de juro etc.
Não, não é possível juntar tanta dissemelhança em sectores tão importantes nas sociedades contemporâneas como estes que acabei de citar, e conseguir viver num mesmo espaço...
Paulo «sopas» Amaral
sexta-feira, 1 de maio de 2015
A TAP
Tenho ouvido e lido muito sobre a greve que os pilotos da TAP decretaram e que irá ser cumprida de 1 a 10 de maio.
Não sei, se a razão está do lado dos pilotos ou se está do lado do governo e da administração da TAP.
O que sei, e sem qualquer tipo de pretensiosismo acho que a maioria dos Portugueses pensa como eu, é que estou contra a privatização da TAP.
Mas o que tem vindo ao de cima nesta discussão sobre quem tem ou não tem razão no caso da greve dos pilotos da TAP é a sobranceria com que se fala sobre este caso.
Todos sabemos que uma greve, seja em que sector for, traz sempre prejuízos para os utilizadores dos serviços que a fazem. Ao contrário, não valia a pena o acto da greve estar inscrito sequer na Constituição da República Portuguesa. Por isto, o argumento de que a greve afectará os passageiros da companhia aérea portuguesa não pega, nem faz sentido.
Muito menos faz sentido, os argumentos esdrúxulos dos representantes do governo quando vêem dizer que a TAP fechará se a greve se mantiver, que haverá despedimentos se o sindicato dos pilotos mantiverem a greve de 10 dias como se, seja preciso uma greve para este governo pactuar com despedimentos.
Mas, o mais absurdo que vi e ouvi neste caso da greve dos pilotos da TAP foi o discurso do vice primeiro-ministro, Paulo Portas.
Disse a criatura que os pilotos que fazem greve deviam ter respeito pelo País, pela economia, pelo turismo,pela empresa e pelos outros trabalhadores.
Mas, ao ouvir tão funestas palavras, relembrei o respeito que ele teve pela economia, pelo turismo, pelas finanças públicas, pela agricultura e pescas, pela defesa nacional, pela administração interna, pela segurança social, pela educação, pela saúde,enfim por todo o País, quando se demitiu de forma irrevogável por não concordar com a promoção de uma secretária de estado a ministra e, pouco tempo depois, volta ao mesmo governo do qual se tinha demitido irrevogavelmente para ser, veja-se só, promovido a vice primeiro-ministro.
E em quem devemos nós acreditar?
Nos pilotos da TAP,que acho continuam a pretender defender os seus postos de trabalho e não querem uma privatização, ou nestes irrevogáveis que nos têm assaltado ao longo destes anos?
ACORDAI, POVO, ACORDAI!
Paulo «sopas» Amaral
Não sei, se a razão está do lado dos pilotos ou se está do lado do governo e da administração da TAP.
O que sei, e sem qualquer tipo de pretensiosismo acho que a maioria dos Portugueses pensa como eu, é que estou contra a privatização da TAP.
Mas o que tem vindo ao de cima nesta discussão sobre quem tem ou não tem razão no caso da greve dos pilotos da TAP é a sobranceria com que se fala sobre este caso.
Todos sabemos que uma greve, seja em que sector for, traz sempre prejuízos para os utilizadores dos serviços que a fazem. Ao contrário, não valia a pena o acto da greve estar inscrito sequer na Constituição da República Portuguesa. Por isto, o argumento de que a greve afectará os passageiros da companhia aérea portuguesa não pega, nem faz sentido.
Muito menos faz sentido, os argumentos esdrúxulos dos representantes do governo quando vêem dizer que a TAP fechará se a greve se mantiver, que haverá despedimentos se o sindicato dos pilotos mantiverem a greve de 10 dias como se, seja preciso uma greve para este governo pactuar com despedimentos.
Mas, o mais absurdo que vi e ouvi neste caso da greve dos pilotos da TAP foi o discurso do vice primeiro-ministro, Paulo Portas.
Disse a criatura que os pilotos que fazem greve deviam ter respeito pelo País, pela economia, pelo turismo,pela empresa e pelos outros trabalhadores.
Mas, ao ouvir tão funestas palavras, relembrei o respeito que ele teve pela economia, pelo turismo, pelas finanças públicas, pela agricultura e pescas, pela defesa nacional, pela administração interna, pela segurança social, pela educação, pela saúde,enfim por todo o País, quando se demitiu de forma irrevogável por não concordar com a promoção de uma secretária de estado a ministra e, pouco tempo depois, volta ao mesmo governo do qual se tinha demitido irrevogavelmente para ser, veja-se só, promovido a vice primeiro-ministro.
E em quem devemos nós acreditar?
Nos pilotos da TAP,que acho continuam a pretender defender os seus postos de trabalho e não querem uma privatização, ou nestes irrevogáveis que nos têm assaltado ao longo destes anos?
ACORDAI, POVO, ACORDAI!
Paulo «sopas» Amaral
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